Quando acabei de fazer o pequeno-almoço já eram 7:35 da manhã, por isso fui acordar os meus pais e o Peter. Desde que tenho 12 anos sou eu que faço as tarefas diárias como por exemplo: o pequeno-almoço, o jantar, o lanche para toda a família. Também ponho e limpo a mesa e o resto da casa e .... sirvo de despertador ambulante. A única coisa que não faço lá em casa é o almoço e as compras. O meu pai é que desempenha essas tarefas. Já a minha mãe só a vejo ao pequeno-almoço. Não é de admirar afinal ela é assistente pessoal do Senhor Stark por isso quase nunca está em casa. O Senhor Stark é o homem mais rico do mundo. Stark criou os carros que planam sobre o chão e os computadores/telemóveis/compras virtuais (é uma espécie de ecrã de computador, mas para o teres precisas de uma pulseira que tem um botão onde clicas e aí aparece um écran onde podes fazer aquilo que quiseres como comprar roupa por exemplo) entre muitas mais coisas.
Quando cheguei ao quarto dos meus pais disse:
- O pequeno-almoço está na mesa!
Eles automaticamente levantam-se da cama e dirigem-se à sala, é assustador parecem zumbies. De seguida vou ao quarto do Peter e digo:
- O pequeno-almoço está na mesa Peter!
- Não quero! Vai-te embora!- diz-me ele irritado.
- Oh Ok! Então não te importas que eu coma as tuas panquecas...
De repente ele tira os lençóis da cara e diz-me euforicamente:
- Panquecas? Tu fizeste panquecas? Sai-me da frente!
De seguida como um raio ele salta da cama e vai a correr para a sala e eu sigo-o. Ao chegar à sala já os meus pais tinham quase acabado de comer e o meu irmão deliciava-se com as panquecas, sento-me à frente da minha mãe e começo a comer.
Quando toda a gente acaba de comer já são 7:42 da manhã, por isso, sem mais demoras, pego na mochila, abro a porta e vou-me embora, mas antes de me dirigir ao elevador bato à porta ao lado da minha e digo:
- Já estás pronta?
De repente a porta abre-se e alguém salta para cima de mim, desequilibro-me e caio. Então uma voz entusiasmada e preocupada diz-me:
- Oh! Desculpa-me Sophie!
Ainda um pouco atormentada pela queda levanto-me com a ajuda da pessoa que me saltou em cima e vejo que não é nada mais nada menos que a Amy. Então digo:
- Não faz mal Amy. Eu sei que tu és assim! Mas desta vez não percebo por que motivo estás tão contente!
- Oh Sophie! Hoje é o primeiro dia de aulas! - diz-me ela toda contente.
- Continuo a não ver porque motivo estás tão contente.
Mas a Amy, como se não tivesse ouvido nada, pegou-me pela mão e enfiou-me dentro do elevador e diz-lhe:
- Elevador por favor podes levar-nos ao piso zero?
- Com certeza menina Amy. - Responde uma voz virtual.
Saímos do elevador e do prédio e começámos a falar das férias de verão. Sem dar por mim já estávamos em frente da universidade. Era um grande edifício que em seu redor tinha um enorme pátio com muita variedade de vegetação.
- Sophie, que horas são?- perguntou-me Amy ainda entusiasmada.
- São 8:00 da manhã ainda temos meia hora até as aulas começarem!- afirmei-lhe.
- Oh, o tempo nun...
Ela ia dizer-me que o tempo nunca mais passava, mas algo captou a sua atenção, coisa que não é muito comum acontecer, por isso olhei para onde ela estava a olhar e vejo uma limousine preta. Fico com a mesma expressão na cara de espanto dela. Comecei a olhar atentamente e pensei "...Será?...Não, não pode...mas sim é! Mas por que estará aqui?
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A vida depois da morte
Non-FictionSophie é uma rapariga de 19 anos, que teve uma infância triste, sem felicidade, carinho, amizade e amor. Na infância de Sophie toda a gente gozava com ela e isso continuou até cumprir 15 anos. Nessa altura conheceu uma pessoa muito especial, Amália...