Rei do Submundo - PAUSADO

Capítulo 5

Olá, amores! Como vocês estão?

Cheguei com mais capítulo para vocês e queria falar que fiquei muito feliz com a quantidade de comentários no último capítulo, por isso, se esse aqui chegar a 500 comentários, quinta-feira eu venho com mais!

Nosso casal está se aproximando, formando aquela amizade gostosa... Não sei vocês, mas amo essa fase!

Hoje vocês também ficarão curiosas sobre a vida de um outro personagem... Ai, ai, não falarei mais nada, vou deixar que vocês criem teorias.

Beijos <3

Acho que fiquei aérea durante todo o jantar, pois mal conseguia me lembrar das palavras trocadas à mesa. Minha mente estava entorpecida e meu corpo parecia estar prestes a levitar; eu me sentia leve e animada como nunca havia me sentido antes.

— O garoto se comportou enquanto esteve aqui dentro, Hope? — vovô perguntou ao final do jantar, segundos antes de eu me retirar.

— Sim, senhor. Fomos direto para a biblioteca, como o senhor exigiu.

Ele assentiu com o semblante levemente carregado, o que me impeliu a ter mais pressa para deixar a mesa, mas as palavras de vovó me detiveram:

— Ele parece ser um garoto tranquilo. E é muito bonito... Acho que nunca parei para observá-lo, fiquei um pouco chocada com a beleza dele.

— Ele é. — Me vi concordando antes que pudesse me impedir e limpei a garganta ao ver o cenho de vovô se franzir. — Um garoto tranquilo, quero dizer. Tyler não é nada do que o povo dessa cidade gosta de inventar.

— Sendo filho de quem é, não duvido que seja um marginal ou que esteja envolvido com drogas. Vou pedir para que Grace faça uma inspeção na casa e veja se não está faltando nada.

— Está insinuando que Tyler tenha roubado alguma coisa? Vovô, isso é absurdo! Ele sequer saiu do meu lado enquanto esteve aqui dentro.

— Hope, sua inocência me comove. Um ladrão surrupia na sua frente e você sequer se dá conta até que seja tarde demais. Há peças valiosas nessa casa que são capazes de encher os olhos até dos homens mais ricos, imagina se não chamariam a atenção de um vagabundo como aquele garoto.

Meu estômago embrulhou e fiquei com medo de vomitar bem ali, na mesa de jantar. Precisei apertar o guardanapo de pano em meu colo para conter a onda de náusea. Sentia nojo do preconceito do meu avô, das barbaridades que ele era capaz de falar enquanto tomava uma taça de vinho. Era como se estivesse compartilhando a sua opinião sobre se fazia calor ou frio lá fora e não sobre uma pessoa.

— Vovô, não vamos tirar conclusões precipitadas, certo? Hope disse que não saiu de perto de Tyler enquanto ele esteve aqui, isso significa que eles fizeram o trabalho, em seguida, ele foi para casa. Nada demais aconteceu, tenho certeza — meu irmão saiu em minha defesa.