Capítulo 7

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Olá, meus amoreeeeees!

É claro que eu esqueci que ontem era terça-feira, porque fiquei completamente perdida no calendário com esse feriado de carnaval (que passei em casa, é claroooo), hahaha. Mas cheguei com mais um capítulo para vocês.

O amor pelo Tyler e pelo Andrew só cresce, fico aqui perguntando: será que temos dois mocinhos? Dois protagonistas masculinos? Deixo essa resposta para vocês, kkkk.

Beijos e vamos ao capítulo <3

Passar aquelas horas ao lado de Hope me deu uma prévia de como seria ter uma vida normal, mesmo que uma vozinha insistente sussurrasse em minha cabeça que havia sido irresponsável da minha parte tê-la levado ao prédio abandonado

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Passar aquelas horas ao lado de Hope me deu uma prévia de como seria ter uma vida normal, mesmo que uma vozinha insistente sussurrasse em minha cabeça que havia sido irresponsável da minha parte tê-la levado ao prédio abandonado. Claro que havia pensado em tudo de ruim que poderia acontecer se alguém nos visse ali, mas a vontade de mostrar a ela aquele lugar me fez ignorar o perigo. Ainda bem que nada de errado havia acontecido e consegui passar as melhores duas horas e meia da minha vida ao lado dela.

Hope era divertida, leve. Ela parecia emanar uma luz que me acalmava e que me fazia acreditar em cada uma das palavras que saía da sua boca. Com ela, era surpreendentemente fácil me abrir e deixar escapar as angústias que eu não contava a ninguém, também era fácil sorrir e revelar uma parte minha que nem mesmo eu sabia que existia. Tudo o que eu conhecia era dor e exclusão, mas com Hope, eu estava conseguindo conhecer sentimentos diferentes como paz e prazer por estar ao lado de uma outra pessoa.

Eu tentava ser comedido e fazia de tudo para que ela não percebesse a forma como meu coração disparava a cada vez que seus olhos encontravam os meus ou a cada vez que ela abria um sorriso. Hope era espontânea e eu era como um telespectador que admirava cada um dos seus gestos, o que poderia ser normal, tendo em vista que ela era a garota mais linda que já conheci, mas eu sabia que ia além. Meus sentimentos por ela iam bem mais longe do que eu demonstrava e tinha certo receio de que ela se afastasse de mim caso os descobrisse. Era melhor que eu os mantivesse bem trancados em meu peito, pois não queria estragar a única relação saudável e amigável que eu tinha. Não queria que ela se afastasse de mim.

Encontrei a casa toda escura quando cheguei e não fiz questão de chamar ou procurar por minha mãe, pois era bem claro que ela não estava em cômodo algum. Não havia trocado nenhuma palavra com ela durante o domingo, não porque não quis, mas porque ela não havia saído do quarto o dia inteiro, provavelmente se sentindo péssima depois de se encher de cocaína e álcool. Conhecia muito bem o seu modus operandi e sabia como fazia para curar a ressaca: ia a procura de mais. Provavelmente, havia saído com John para ir atrás de mais drogas e só voltaria de madrugada.

Era claro que não havia nada na geladeira que não fosse água ou cerveja, por isso, preparei um sanduíche com uma manteiga de amendoim que estava prestes a vencer e me tranquei no quarto, lutando para não me preocupar demais com a minha mãe. Eu sabia que havia sido ingênuo ao acreditar que ela pararia com as drogas apenas por vontade própria, mas tive esperanças de que ela fosse aguentar por mais tempo, pelo menos até eu ter grana suficiente para dar um chute no rabo do imbecil do meu padrasto. O problema, era que minha mãe era volúvel e viciada, e John sabia se aproveitar disso como ninguém. Persuadi-la a voltar a se drogar não deve ter sido uma tarefa difícil.

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