Rei do Submundo - PAUSADO

Capítulo 16

Meta batida significa capítulo novo!

Cheguei com mais para vocês e tenho uma pergunta... ALGUÉM AQUI SE HABILITA A DAR UM SOCO NA CARA DO ALBERT? QUE VELHO INSUPORTAAAAAAAAAÁVEL!

Ufa! Depois desse desabafo, acho que já posso soltar o capítulo, hahahaha.

Meta para ter capítulo novo amanhã: 500 comentários! Moleza, né?

Beijos <3

Quase não consegui dormir, repassando em minha mente cada minuto que havia passado ao lado de Hope. Nem mesmo John, que parecia ter tirado a noite para reclamar, havia conseguido me irritar. Eu me pegava sorrindo para o nada enquanto viajava nas lembranças do beijo de Hope, na forma como seu corpo parecia perfeito contra o meu, na curvatura deliciosa daquela bunda que eu ainda não conseguia acreditar que tive permissão para tocar. Sentia-me leve como nunca antes e com uma ponta muito grande de esperança dentro do meu peito.

Esperança era um sentimento que nunca me permiti nutrir, pois havia colocado em minha cabeça que nada vinha de mão beijada, que eu precisava batalhar muito se quisesse alcançar cada um dos meus objetivos, mas a entrada de Hope em minha vida havia mudado, pelo menos um pouco, essa minha perspectiva. Pensar nisso me fez rir baixinho e lembrar do que ela havia me falado sobre o significado dos nossos nomes. Realmente, eu não sabia se o nosso nome influenciava em nosso jeito de ser, mas tinha que admitir que era uma enorme coincidência o nome de Hope significar esperança e eu estar cheio desse sentimento, agora que estávamos juntos.

Estávamos juntos? Não sabia exatamente como nomear a nossa relação, éramos amigos e havíamos nos beijado. Eu era completamente louco por ela, mas ainda não sabia o que ela sentia por mim. Talvez Hope estivesse apenas atraída, mas eu gostava de pensar que ela sentia algo mais. Peguei-me rindo de novo, como um idiota, porque agora estava com esperança de que ela também estivesse apaixonada por mim.

Comi o último sanduíche que havia sobrado do nosso lanche e coloquei a bolsa vazia dentro da minha mochila para poder entregar a Hope quando a visse na escola. Saí de casa torcendo para encontrá-la no meio do caminho, sem saber ao certo como reagir depois do que havia acontecido entre nós dois no dia anterior. Claro que eu queria puxá-la para os meus braços e beijá-la, mas, primeiro, sabia que não poderia fazer isso na frente de todo mundo e, segundo, não sabia se ela iria querer repetir o que havia acontecido. E se ela tivesse se arrependido? O pensamento me fez estremecer e balancei a cabeça, expulsando-o da minha mente. Não iria sofrer por antecedência.

Não encontrei com Hope a caminho da escola e também não a vi nos corredores assim que entrei. Sabia que faríamos a primeira aula juntos, mas ela também não estava na sala e dei uma olhada rápida no relógio, vendo que faltava dez minutos para o professor entrar na classe e aula começar. Talvez tivesse acordado atrasada ou já tivesse chegado e estivesse no banheiro. Coloquei a minha mochila na carteira vaga ao meu lado para poder guardar o lugar dela e aguardei. Cinco minutos se passaram, depois mais cinco, o professor entrou na sala, iniciou a aula e Hope não apareceu. Não precisei ir muito longe para entender que ela havia faltado e me preocupei. Será que havia acontecido alguma coisa? Hope raramente matava aula.