Olho para cima
Para o escuro do espaço
E ele parece tão solitário
E tão vazio
E tão desolador
E tão assustadorPergunto-me como deve ser
Silencioso
Distante
Frio
E estranho
Lá em cimaEstar à deriva
No espaço
Deslizando
Até ser sugado
Completamente
Por um buraco negroOu ser atraído
Pela órbita
De um planeta gasoso
Até afundar
Indefinidamente
Pela misteriosa névoa da sua superfícieEstou sentindo algo estranho
Como uma solidão primordial
Uma que acompanha todos
Todos os que contemplam
O Espaço
Por tempo demaisTodas as coisas
São tão distantes
Umas das outras
Lá em cima
É tudo tão
Tão...Não estou triste
Mas é como se algo
Estivesse diferente
Como se todo o meu ser
Mudasse completamente
Quando anoiteceE penso em coisas estranhas
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Sobre pessoas e outras futilidades
PoetryConversa jogada fora, convenção social estabelecida, exigência não-exigida (esperada por todos os protótipos de interlocutores). Este livro é sobre futilidades. Ele é tão fútil quanto a problemática abordada. Quando deve ser lido? Bem, suponho que o...