Jardineiro da memória
Vive a trabalhar na terra
Está sempre regando
As flores dos jardins passadosFlores dos jardins passados
O que fizeram comigo?
Persisto em meu tormento
E o jardineiro nada falaA flor de um jardim passado
É sempre mais bonita
Do que aquela flor do jardim
Da varanda da minha casa.Observo um homem que trabalha na terra
É o jardineiro da memória, que rega as flores dos jardins passados
A flor de um jardim passado é sempre mais bonita do que as flores do meu quintal
Flores dos jardins passados, o que fizeram comigo?
E o jardineiro nada percebe, o jardineiro nada fala.
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Sobre pessoas e outras futilidades
PuisiConversa jogada fora, convenção social estabelecida, exigência não-exigida (esperada por todos os protótipos de interlocutores). Este livro é sobre futilidades. Ele é tão fútil quanto a problemática abordada. Quando deve ser lido? Bem, suponho que o...