A minha imagem aprisionada no espelho que cai e se quebra.
Eu que estilhaço em mil pedaços.
E procuro identificar no fragmento a visão do que era o todo.
Mas o reflexo é distorcido.
Quando visto pelo fragmento.
E o todo se perde.
E o todo não se acha.
E ficam os pedaços.
Estilhaços do que era a imagem completa.
Cacos da minha imagem.
Cacos da minha imagem aprisionada no espelho.
Mas é preciso do todo.
Eu quero o todo.
Preciso dele.
Preciso da plenitude.
Preciso da sensação de observar uma obra completa.O que faço com fragmentos?
O que faço?
O que fazer...
Com pedaços?
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Sobre pessoas e outras futilidades
PoesíaConversa jogada fora, convenção social estabelecida, exigência não-exigida (esperada por todos os protótipos de interlocutores). Este livro é sobre futilidades. Ele é tão fútil quanto a problemática abordada. Quando deve ser lido? Bem, suponho que o...