Trecho da peça que nunca será escrita

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Melinda: Oh, meu caro! Ir-te-ás embora?

Péricles: Um dia hei de dormir sob a tua graça, sem as dores da mordida venenosa que é um passado amargo nem o peso nos ombros causado pela miséria de uma alma que não encontrou compaixão entre os homens.
Compadece-te de mim, minha musa! Espera-me preencher o espaço entre teus braços!
Mas agora, ir-me-ei só e enfrentarei o destino. Até o momento glorioso de nosso reencontro, portanto, adeus! Tenha-me em teus pensamentos, musa, pois tenho-te nos meus.

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