É cedo.
Sono profundo, cama, coberta e travesseiro.
Um fiozinho de luz que entra pela fresta da janela, o dia está prestes a começar.
t - tan -TAN - TAN - TAN - TAN - TAN!
Acordo com o barulho do despertador que toca pontualmente todo dia. Está na hora de acordar!
E lá vai outro dia.
t - tan - TAN - TAN - TAN - TAN - TAN!
É o despertador tocando após o meio-dia, lembrando-me da tarefa que tinha pra fazer.
t - tan - TAN - TAN - TAN - TAN - TAN!
É o despertador outra vez, tocando o alarme programado que não é mais necessário e acabei por esquecer.
Depois silêncio.
Silêncio.
E agora é hora do quê? Temos hora pra tudo, não temos?
Nenhum alarme, nenhum alerta.
Estranho é não ter hora pra nada. Fica parecendo que está faltando alguma coisa. Alguma coisa tipo t - tan - TAN - TAN - TAN - TAN de novo e de novo.
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Sobre pessoas e outras futilidades
PoesíaConversa jogada fora, convenção social estabelecida, exigência não-exigida (esperada por todos os protótipos de interlocutores). Este livro é sobre futilidades. Ele é tão fútil quanto a problemática abordada. Quando deve ser lido? Bem, suponho que o...