-voltei.
A senhora passa pela porta com uma caixinha em suas mãos e logo atrás entra aquele menino pequeno com uma girafa de pelúcia em seus bracinhos.
-bobó-ele aponta na minha direção-ó.
Olhando aquela cena penso,se fosse outro momento concerteza eu o pegaria no colo e morderia suas bochechas.
-opa-a senhora coloca a caixinha na cama e olha para o bebê que sorriu para ela-veio ajudar a vovó-ela pergunta.
-si.
-Tom-um arrepio percorre meu corpo ao ouvir aquela voz.
Olho para a porta e lá estava ele parado olhando para o bebê que se aproxima abrindo os bracinhos em sua direção.
-papa.
-venha deixe sua vó cuidar dela-ele o pega no colo, mas quando ía sair o garoto começou a chorar. Seu choro era tão alto que aquela cena apertou meu coração,fazendo-me esquecer da dor que sentia.
-pode deixar ele aqui-falo chamando a atenção dele.
Ele se inclina e coloca o bebê no chão que veio praticamente correndo até minhas pernas e a agarrou.
-oii-falo fofa olhando aquele menininho.
-pa-ele faz um barulhinho com a boca e em seguida tenta morder minha perna,mas para ao ser advertido.
-ou não-a senhora a minha frente fala-desculpa ele é meio "violento".
-ata.
-bom vamos começar-ela abre a caixa e pega gaze,uma pomada,álcool e band-ait.
O gaze ela molha no álcool,se aproxima do meu rosto e o passa no corte que aquele homem fez no meu rosto fazendo-me grumir de dor.
-sua sorte foi que o corte foi bem leve-ela passa a pomada no corte-suas mãos- levanto minhas mãos para ela ver.
Meus dedos estão pesados e doloridos. Ela pega mais gazes olha para mim que respiro fundo,sabendo que oque vai acontecer. Morde meus lábios com força ou sentir os pregos serem retirados um por um. Meus olhos ardem e lágrimas caem deles,sentia o sangue escorrer pelo meus dedos trazendo uma sensação aguniante. Mas são estancados pelos gazes com álcool que ela coloca em seguida.
-vou esperar estancar o sangue para passar a pomada e colocar o band-ait-ela avisa se levantando,pegando o bebê no colo e andando até uma porta que havia alí no quarto,concerteza alí deve ser o banheiro.
Vejo ela entrar em seguida fecha a porta.Hoje o dia foi terrível,não devia ter saido de casa. Olha onde eu vim parar por causa de nada,eu não sei oque está acontecendo,não sei em quem confiar.
Estou na casa de um desconhecido que se chama Albert,que me "torturou",além dessa senhora aparecer do nada com esse bebê que deve ser filho dele.
Meu dia não podia está melhor.-por que choras-ouço a voz daquele homem,mas não o respondo-o gato comeu sua língua-pergunta irônico.
Não falo nada,mas ouço seus passos concerteza está se aproximando de mim.
Me afasto,mas paro ao bater na cabeceira da cama.-está com medo de mim-sinto uma de suas mãos no meu rosto. Não olho para ele e nem falo nada,só viro o meu rosto.
Ele se afasta ao ouvir a porta do banheiro ser aberta e de lá dentro sair a senhora com o bebê no colo.
-pegue ele e o leve para o quarto-ela entrega o bebê no colo daquele homem que sai em seguida.
Ela se aproxima e senta na minha frente me olhando como se quisesse ver minha alma.
-ele tentou algo-ela pergunta.
-não.
-sabe se eu fosse você tentaria não ficar louca-ela avisa pegando uma das minha mãos e passando a pomada.
-como assim-pergunto.
-do modo que ele te trata da pra perceber que você não é uma simples vítima-ela explica mas eu não entendi nada-sabe quando eu entrei naquele quarto ele podia ter te matado.
-como assim.
-ele poderia ter cortado sua garganta mas não fez isso ao invés disso eu vi aquela cena-ela fala,fazendo eu me lembrar que estou só de calcinha esse tempo todo. Senti minhas bochechas esquentarem.
-eu preciso vestir alguma roupa-falo envergonhada.
-pronto-ela fala se levantando-espera aí eu já lhe trado uma camisa.
Ela sai pela porta e depois de um tempo ela volta com uma camisa azul bem grande.
Me ajuda a vesti-la e depois me ajuda a deitar.-boa noite-ela desliga a luz do quarto e sai em seguida.
Cheiro aquela camisa e sinto um cheiro amadeirado,que me deixou embriagada. Me senti leve com aquele cheiro,viro na cama e depois de um tempo adormeço.
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Então estou pensando em colocar bdsm na história,oque vocês acham?
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Serial Killer
General Fiction"Eu estou te vendo" Essas foram as ultimas palavras antes da minha vida virar um inferno. Bom vamos começar,meu nome é Anelise e minha vida virou um grande caos quando meu avô foi morto no hospital que estava internado. Em um piscar de olhos eu v...