Happiness Is a Butterfly ⊱ĭ⊰ l.s. || abo

Chapter Twenty Three: Plans

Inhaiii, butterflies!

SEM CONDIÇÃO! 50K??????? Oi aqui é a mãe da Cacau, vocês mataram minha filha!

Gente, esse capítulo vai ser importante para o próximo que talvez seja um dos mais esperados por vocês!!!

Comentem bastantão como vocês sempre fazem e não se esqueçam de votar, por favorzinho! <3

Boa leitura!

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O alfa de olhos esverdeados encontrava-se acomodado em sua cadeira de escritório preta giratória, em frente à escrivaninha de seu quarto. Desde a ocasião onde concebeu seu "cinema particular" e transformou o cômodo em um local verdadeiramente habitável, o tatuado mantivera a limpeza e organização do seu aconchego noturno. Sua vida permanecia ótima, seus pensamentos estavam claros como o azul cintilante dos olhos de Louis quando o mesmo declarou que nutria sentimentos pelo cacheado. Ultimamente nada o abalava, os únicos momentos de infelicidade e descontentamento suscitava quando ele não conseguia estar ao lado do ômega, sentindo o seu cheirinho doce assentando-se no interior de seu pulmão, como uma manta quentinha e protetora.

Sobre a superfície de sua escrivaninha, materiais escolares e um notebook sustentavam-se no local, servindo ao benefício do alfa. A tecnologia era uma dádiva e, mesmo que a geração de Harry se constituísse como usufruidor desta técnica moderna, o tatuado não deixava de se sentir grato pela existência dela. Ainda mais quando ele conseguia suprir pelo menos uma pequena parcela de saudade de sua cerejinha através dela.

Na tela de seu notebook, a imagem em vídeo de Louis era transmitida por um aplicativo de chamadas, a figura do ômega pela tela retangular acalmava sutilmente seu lobo interior, contente por estar em contato direto de alguma forma com Tomlinson. Para apurar realisticamente a experiência, Styles vestia o suéter azul de ovelhinhas que emprestou na última vez que encontrou o ômega. A peça o servia perfeitamente, elaborando sua imaginação sobre o quão gigante a roupa ficaria no corpo pequeno de Louis. Nas tardes e noites que o alfa permanecia sem a possibilidade de se encontrar com o menor, o suéter adequava-se de maneira agasalhadora no corpo másculo de Harry. O perfume natural e delicioso do ômega exalava intensamente pelo algodão da peça, proporcionando ao tatuado uma sensação de estar abraçado e acolhido na silhueta de Tomlinson. Se sua fantasia trabalhasse bem, sua mente conseguia projetar a imagem de Louis em seu quarto.

Eles haviam combinado de estudarem juntos, propiciando um sentimento de nostalgia ao se recordar dos momentos em que passavam as tardes juntos e abraçados, onde a mente de Harry ainda não estava estruturada o suficiente para entender, mas seu coração já estava entregue às presinhas e o jeito doce de Louis. Eles ainda eram iniciantes no assunto da paixão, começaram separados para evoluírem em conjunto. Era engraçado para Styles pensar que ele mudara sua vida de uma hora para outra apenas para poder passar mais tempo com um ômega. Tomlinson era bom para Harry até quando não tentava. Ele adentrou seus dias sem intuito nenhum, o olhar inocente e as bochechas rosadas bastaram para enlaçar o cacheado em uma corda de sobriedade e renovação.

O alfa sentia que precisava aprimorar sua vida para dar conta de abrigar uma índole pura, que apesar de brilhante demais, estava perdida e implorava silenciosamente pelos cuidados de alguém. Harry escolheu ser esta pessoa. Styles nunca soube cuidar de si próprio, mas atualmente ele entende que o que faltava para seu conhecimento era o benefício de aprender em conjunto. O alfa não tinha experiência em se encarregar de sua própria vida, porque antigamente era como se ela não existisse. Seus propósitos eram vagos, haviam se esvaído pelas águas, em uma correnteza de solidão e culpa, mas quando seus olhos verdes pousaram sobre a divindade de Louis, seu inconsciente pescara um novo significado.