Inhaiii, butterflies!
Primeiramente, quero dizer algo MUITO IMPORTANTE. Esse capítulo contém gatilhos sobre abuso psicológico e físico. Não é nada mega detalhado, mas contém. Caso você se sinta mal com isso, por favor evite. Caso você queira ler e chorar, eu sugiro que ouça "Old Money" da Lana Del Rey, porque eu só ouvi isso enquanto escrevia KKKKKKKKK.
E gente, eu passo maaaaaaal!!! Olha o desenho que @bundinha_de_nosh fez do Louis de HIAB )))); Muito obrigada, meu amor! <3
E obrigada à @lxrryever por ter me dado várias ideias pra esse cap. ALIÁS, HIAB TEM BOT NO TWITTER (ela que faz tudoooo) @hiabquotesbot. Sigam lá, é demais!!!
Hoje começa o programa "tratamento da Tulla Luana", então comentem bastantão e não esqueçam de votar, amo muito vocês!
Boa leitura!
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— O-Olá, bom dia. Eu gostaria de marcar uma consulta. — A voz trêmula e fina de Johannah ressoa pela ligação de seu celular, a ponta de seus dedos esbranquiçados pela pressão que exercia nas laterais do eletrônico, a palma de sua mão banhando a traseira cara com o seu suor, fruto de seu ápice de tensão.
Ela estava em seu quarto, minutos antes de partir para o hospital, e Betty acariciava com amor a coxa inquieta da ômega, um pequeno sorriso encorajador servindo como os passos que a matriarca não conseguiria percorrer sozinha. Fora uma decisão tomada por White, mas que fora aceita por Jay. Na visão de Johannah, a idosa era a única que poderia resgatar sua inocência e pureza, porque fora a única que enxergou estas descrições quando a médica utilizava uma máscara de amargor. Ela queria essas características, porque no momento em que as sentisse novamente, possuía esperanças de ser finalmente feliz.
O combinado era de que Jay frequentaria uma psicóloga. A terapia, pelo conhecimento sábio de Betty, deveria ocorrer pelo menos três vezes por semana, estava ciente de que a angústia de Johannah era uma imensidade, e frequentar apenas uma vez seria como colher água com um garfo, quando na realidade a matriarca carecia de um gigante balde de plástico.
Sempre que estava na presença de Betty, ela se sentia miúda, abdicava de seu poder fantasioso. A idosa cuidava tão bem dela que a matriarca desejava que isso ocorresse diariamente. Ela não almejava cuidar, ela almejava ser cuidada. De certa forma, White a convenceu de que terapia era sinônimo de velar, se cuidar também era importante.
— Ahn, h-hoje? — Seu rosto vira-se na direção de Betty de modo veloz, seus lábios arregalados, uma imitação de seus olhos. Com um aceno tenro e um selar de lábios na testa de Johannah, White auxilia sua menina, derivando em um profundo suspiro trêmulo de introduzir-se nos pulmões da ômega. — Sim. Eu- Eu acho que consigo. — Ao verbalizar uma confirmação, Jay sente seu coração palpitar forte, a realidade atingindo-a bruscamente, sua mão esquerda acolhendo a enrugada de Betty, apertando-a com todo o seu temor internalizado, umedecendo a pele da beta. — Certo. — Sem uma despedida ou um agradecimento, a cirurgiã afasta do telefone de seu ouvido, atirando o objeto em seu travesseiro macio, seus ombros elevando-se em nervosismo. — Eu tenho uma consulta hoje, Betty. — Seus olhos perdidos encontram os da beta, as sobrancelhas castanhas franzidas em melancolia. Rapidamente, os braços da idosa rodeiam os ombros da mais nova, seus lábios plantando diversos beijos em suas madeixas cheirosas, sentindo sua menina trêmula em seu abraço.
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Happiness Is a Butterfly ⊱ĭ⊰ l.s. || abo
RomanceA vida de Louis era organizada e segura. Harry era o oposto disso. Ou Um clichê onde Louis é um ômega tímido e inexperiente que estuda no colégio particular, e Harry é um alfa badboy que estuda no colégio público. A única coisa que os separa é a Pra...