A vida de Louis era organizada e segura. Harry era o oposto disso.
Ou
Um clichê onde Louis é um ômega tímido e inexperiente que estuda no colégio particular, e Harry é um alfa badboy que estuda no colégio público. A única coisa que os separa é a Pra...
Não sei se vocês estão preparados, mas hoje talvez seja o cap mais esperado por vocês. Ele tá GIGANTE e cheio de informação. Sério... se preparem. Eu ouvi bastante o disco "Norman F****** Rockwell" da Lana Del Rey, como sempre, então caso queiram vai ser bem nhônhônhô.
Olhem a arte da minha amiga D. Sério... Passo mal.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
E VAMOS DE BICHO PIRULETA, BANANA NA CEREJA!
Comentem bastante como vocês sempre fazem porque isso literalmente me faz a pessoa mais feliz do mundo, e não esqueçam de votar! Amo vocês! (Podem me avisar se tiver algum errinho).
Boa leitura!
-
A sensação de perfuração. Harry sentira falta disso. Na traseira de sua mão direita, dezenas de agulhas penetravam sua pele, dando vida à arte. Suas regiões expostas cada vez se encobriam de cor, contudo, um sentimento bom se instalava em si, do mesmo modo que a tinta fazia. Há pouco tempo atrás, ele aparecia no estúdio de tatuagem de Kacey para cobrir seus erros, esconder seus pecados. Ele se transformava em outra pessoa através da obra, se tornava bonito à olhos nus, porque com uma camada de tinta, era mais difícil penetrar seu interior e encontrar a deterioração.
Styles adorava tatuagens, apesar do significado originado por trás. Os traços viraram parte de si, as agulhas eram seu anestésico. Entretanto, suas escolhas de obras sempre contornavam sua mente sombria, as linhas e o preenchimento representado em preto e cinza, nunca policromático. Por dentro, ele se sentia pútrido, e por fora ele manifestava seus problemas equitativamente, porém, de modo mais belo.
E então Louis apareceu em sua vida tão abruptamente como um desastre da Terra, mas o que fora trazido para o alfa se tratava de um restauro. Após uma tempestade, o arco-íris pincelava o céu. Sempre houvera o mito de que no final do arco-íris existe um pote de ouro, e Styles acredita ter o encontrado. As cores o transportaram em direção ao ômega celeste, e agora ele estava pincelando sua pele com o caminho que percorrera.
Da totalidade de seu corpo, a tinta vermelha que avivava sua mão direita era a única coloração diferenciada. Era uma tonalidade quente, assim como ele observava as características paradisíacas de Louis. Era a cor do amor, a definição do que ele sentia pela sua cerejinha manhosa.
— Eu estou amando. — Styles comenta, seus lábios carnudos esticados em apenas uma lateral, o olhar perdido em sonhos encarando a parede preta do estúdio de tatuagem de Kacey, mal sentindo a agulha perfurando sua pele macia, anestesiado em paixão.
— Eu ouvi da primeira vez que você disse, Styles. Ninguém está surdo aqui. — Kacey brinca, passando o papel sobre a tatuagem, limpando os resquícios de tinta e gotículas de sangue. Era impossível saber qual era derivado de qual, já que ambos portavam a coloração vermelha. Compartilhando um olhar cúmplice com Zayn, que se apossava de um assento redondo no canto do ambiente, ela continua. — Já falou isso pra ele?
