Chapter Thirty Four: Changes

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Inhaiii, butterflies!

MUDANDO A TEMÁTICA DA PUTARIA DO CAPÍTULO PASSADO, esse aqui vai ser uma doçura, e eu peguei ideia de uma pessoa que me mandou CuriousCat e amei, então aqui vai aparecer um pouco mais do Louis mais solto, além de ter Jealouis (amo escrever gatinho bravo).

Acho que não tenho nada pra falar, pessoal. Ficarei quietinhah. Não esqueçam de votar e comentar muiiitão, vocês me deixam chocada em toooodo capítulo com a potência de vocês. Aliás, sempre racho!!! Amo vocês.

Boa leitura!

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Styles sempre sentiu um pesar em seu peito. Desde o ocorrido quando ele ainda era uma criança, com seus oito anos de idade. Seu peitoral, então, se tornara um alvo da compressão angustiante, e seu corpo vinha aturando o aperto desde a primeira vez, sua única maneira de descingir era quando o êxtase de drogas ou o entusiasmo libidinal libertava a angústia, somente para constringir sua mente ao invés. Entretanto, naquele momento, ele nunca se sentiu tão feliz com uma pressão em seu peitoral.

Era pacífico, quente, cheiroso. Principiava do interior de seu corpo, em forma de batidas aceleradas de seu coração, demonstrando o amor que esmagava seu órgão vital, e também principiava do exterior, em forma de um ômega celeste repousando sobre seu corpo, a bochecha gordinha definida em seu peitoral nu, bem ao lado da tatuagem de patinha, o ouvido de Louis escutando as batidas apaixonadas como uma melodia calma.

Os lábios vermelhos estavam entreabertos, sua respiração baixa e quente atingindo a pele desenhada de Harry, espalhando arrepios pela região. Os cílios longos e curvados recordando o alfa da delicadeza de uma flor. Em cima de seu corpo, Styles acomodava um jardim de felicidade, seu coração ardendo como o sol, sendo vital não apenas para si, mas também para Louis, aquecendo ambos. Os braços de Tomlinson repousavam relaxadamente nas laterais das costelas do alfa, suas coxas abertas ao redor da pélvis de Harry, suas costas subindo e descendo fleumaticamente, onde a mão direita do tatuado se apoiava, seu polegar acariciando o local por cima da blusa gigante que pertencia ao mais velho, seus olhos verdes sonolentos observando sua recém-feita tatuagem. Colorida, assim como sua vida após a chegada do ômega cheiroso. Sua mão esquerda, na concepção de Harry, ganhara na loteria. Por baixo da peça íntima de Louis, sua palma pousava na carne farta e deliciosa, seu polegar acariciando de maneira inocente a região macia, apenas porque ele podia.

Esta era a sua melhor permissão. Amar e cuidar do ômega. A noite anterior fora repleta de emoções, lágrimas banharam seu rosto másculo, enquanto seus lábios expeliam sentimentos que em um momento foram desconhecidos por si. Sua audição captava as palavras de Louis, seu gatinho tímido, que entregava a junção de vogais e consoantes com tanta confiança, porque ele confiava em seu sentimento. Eles entregavam e recebiam amor, como deveria ser feito, ambos completos. Nenhum dos dois se encontravam vazios, eles se preenchiam, enquanto inseriam suas forças no outro. Juntos, e fortes.

Durante a madrugada, nem um milímetro fora gasto em afastamento. Louis se aninhava no alfa como se sua vida dependesse daquilo, e Styles acolhia o ômega, porque ele era a sua vida. Era comum alfas e ômegas se tornarem mais ligados após compartilharem do nó, principalmente se o caso fosse semelhante ao de Harry e Louis, onde ambos se amavam incondicionalmente e o ato nunca fora praticado por Tomlinson, que normalmente já era manhoso ao extremo. Entretanto, Harry se sente como se também tivesse perdido a virgindade, não acreditando ser possível atingir aquela escala de excitação. Tudo com Louis era novidade, e Styles adorava, porque ele acreditava estar sendo permitido uma segunda chance. Louis era seu renascimento.

Seus olhos quase doem ao desgrudar da figura pacífica e doce sobre seu corpo másculo e tatuado, mas ele desvia a atenção para a mesinha de cabeceira, o relógio indicando o quão cedo ainda era, apenas seis da manhã de um domingo. Silenciosamente, ele se questiona o porquê de estar acordado, antes mesmo de Louis, entretanto, a pressão em sua bexiga denuncia sua necessidade orgânica, um grunhido baixo escapando de sua garganta ao perceber que era fundamental se apartar do ômega, que ressonava quase em deleite por estar grudado a seu alfa em seu estado onírico.

Happiness Is a Butterfly ⊱ĭ⊰ l.s. || aboOnde histórias criam vida. Descubra agora