Happiness Is a Butterfly ⊱ĭ⊰ l.s. || abo

Chapter Fifteen: Libido

Inhaiii, butterflies!

Esse capítulo vai ser extremamente importante para os smuts futuros, então se preparemmmm. Caso tenham alguma dúvida sobre o universo etc, podem me perguntar!

Votem e comentem bastanteeee, por favorzinho! <3

Boa leitura!

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Poucos dias se passaram desde o encontro e, para Louis, era difícil se decidir se o momento mais especial de sua vida acontecera no dia anterior ou em um longo tempo antecedente.

A saudade e aperto em seu peito fazia parecer que foi há semanas atrás, mas o formigamento em seus lábios e calor em seu corpo toda vez que se lembrava da maneira como Harry conduzia sua língua no interior de sua boca, dava a entender que tudo acontecera no dia anterior.

Quando as memórias do dia extraordinário penetravam a mente do ômega, os lábios finos formigavam, o relembrando do modo como fora beijado. Ele não poderia ter escolhido alguém melhor para dar o seu primeiro beijo. Era possível sentir resquícios do gosto do alfa em seu paladar, mas talvez fosse psicológico. Sua mente trabalhava incansavelmente para o manter na segurança que a mera presença do cacheado em sua memória fornecia. Harry o tratou como um verdadeiro diamante, cuidou e o beijou tão bem que estava sendo difícil para Louis apreciar qualquer sabor que não fosse os lábios carnudos do tatuado. Cada instante que ele olhava para as estrelas da janela de seu quarto, ele se memorava da noite em que passaram juntos trocando carinhos e beijos sob a luz do luar e das estrelas, e se imaginava no lugar delas e fantasiava o mais velho o observando com fascínio, então o ômega se sentia vivo e conectado.

Ele queria ser livre como uma estrela, contanto que Harry fosse o seu céu.

O fato de Styles sempre o mandar mensagens dizendo o quanto sentia sua falta e que queria beijar seu gatinho novamente não ajudava em nada o sentimento angustiante que se alastrava no peito do ômega ao que ele apertava incansavelmente sua pelúcia da Marie — Hazzy — para ouvir a voz do alfa, suspirando enquanto se deitava confortavelmente em Larry. O áudio do brinquedo nunca fez tanto sentido.

Contudo, sua mente estava tão concentrada em Harry que causou problemas para Louis. Ele estava assustado.

O episódio havia começado há algumas noites atrás, pouco tempo depois do encontro romântico que compartilharam. Os sonhos do ômega há tempos se consistiam em apenas o aroma e detalhes do cacheado, mas os recentes o deixavam espantado e choroso.

Começara a ser corriqueiro a troca de seus lençóis nas madrugadas, e choramingos necessitados ecoarem pelo quarto do ômega enquanto o garoto curvilíneo se encontrava em seu estado onírico. Inicialmente, Tomlinson desconfiou de que estaria em seu período, mas a lubrificação natural apenas ocorria durante a madrugada, quando seus sonhos eram invadidos por pele musculosa e tatuada.

Ele andava tendo sonhos eróticos sobre Harry.

Na primeira noite, simplesmente dois dias após o encontro do par, o corpo pequeno e delineado de Louis despertara de madrugada, seu pequeno pênis estava ereto e despejando pré-gozo sob sua calcinha de renda, sua entrada estava lubrificada e formigando, como se pedisse por algo. Pedia pelo alfa.

O ômega não se recorda detalhadamente sobre o sonho, mas sabia que era preenchido por imagens aleatórias do cacheado. A mente desorientada de Louis se lembrava de mãos grandes, costas duras e musculosas, a pele quente, a língua que passeava com fervor sobre os seus lábios finos, dedos revestidos por anéis rodeando sua cintura e coxa, o aroma amadeirado e, principalmente, de uma voz rouca perto de seu ouvido dizendo em forma de rosnado "bom ômega, bom gatinho".