Happiness Is a Butterfly ⊱ĭ⊰ l.s. || abo

Chapter One: Styles

Inhaiiiii, gente!

Espero que gostem do primeiro capítulo. Se não gostarem, sintam-se à vontade para comentar "nossa, que porcaria! Perdi meu tempo", aloka, brincadeira.

Mas comentem bastante (coisas boas, espero... ou críticas construtivas) para uma mulher subir na vida, por favor!

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Seu corpo dói. Sua cabeça dói. Ele se sente todo dolorido, e não apenas fisicamente. Sua mente dói, e de repente uma luz forte reflete em suas pálpebras. Um grunhido escapa de seus dentes, uma reação ao feixe de luz que insiste em lhe cegar, mesmo que ele ainda esteja de olhos fechados. Espera milagrosamente que o sol tenha piedade dele e ceda seu lugar à lua, mas sabe que isso é um desejo impossível.

O sol é egoísta, assim como ele.

A luminosidade de seu quarto aumenta, e então sua atenção se volta à sua audição.

Botas.

O alfa ouve botas no chão, mas seus olhos insistem em se manter fechados. O som se aproxima de seu ouvido direito e ele lentamente abre seus olhos pesados. Fazer seus olhos se acostumarem com a luz é como fazer uma série de supino com as pálpebras, onde seus cílios são os pesos e suas íris são seus braços.

O cacheado pisca lentamente, se ajustando à luz que ultrapassa a cortina branca. Ele se espreguiça o máximo que consegue desde os dedos de suas mãos até os dedos dos seus pés, se deliciando com a sensação. Solta um bocejo exagerado, virando seu rosto em direção ao som das botas.

— Bom dia, prince albert.

A risada que ecoa no quarto faz parecer que as paredes do seu cérebro estão tremendo, mas na realidade o que treme é o seu corpo inteiro com a força de sua gargalhada. O alfa finalmente consegue abrir totalmente seus olhos, dando de cara com a imagem do seu melhor amigo sorrindo com o queixo barbado apoiado nas mãos, num esticar de lábios maroto.

— Você sabe que eu detesto esse apelido, filho da mãe. — Harry reclama, lentamente se sentando no colchão macio. Styles não sabe se sua cama é realmente macia ou se é apenas o acúmulo de peças de roupas e lençóis esparramados que a fazem parecer mais aconchegante, mas ele gosta dela assim.

— Detesta o apelido mas adora o motivo, né? — Zayn começa a se mover pelo quarto do mais velho, quem o visse pensaria que o cômodo pertence a ele. — Levanta logo, temos aula hoje. Deixei um advil na sua mesinha de cabeceira, enfia essa merda logo na boca e levanta!

Prince albert, como Malik gosta de se referir ao alfa às vezes, é um apelido que o moreno encontrou após Harry resolver colocar o piercing que leva esse nome há uns dois anos atrás. Realmente, Styles não pode reclamar do motivo. Ele lembra que tinha 17 anos na época, e uma ômega que ele estava afim, Fabianne, disse numa brincadeira de verdade ou desafio que a melhor transa da vida dela fora com um alfa que possuía um piercing na glande de seu pênis. Disse que a sensação do metal fora a melhor que já sentira em toda sua existência. No dia seguinte, o jovem se encontrava chorando na maca de um estúdio de tatuagem com uma Kacey gargalhando enquanto perfurava seu querido pênis, seu fiel companheiro. No final de tudo, Styles pode dizer que Fabianne estava certa, pois sua reação enquanto se apertava ao redor de seu pênis era insana. Tanto para ela, quanto para ele.

— E você é o que, por acaso? Minha mãe? — O rosto do de olhos verdes se contorce em uma careta. Na mesinha da cabeceira, como prometido, há um comprimido e um copo de vidro cheio de água. Harry alcança o remédio e o leva até a boca, em seguida engolindo toda a água. Só depois percebe o quanto seu corpo estava implorando por ela. — Obrigado por me lembrar, mas você não precisa vir até aqui. Não é como se fôssemos colados. Vai sozinho, a matrícula não é em dupla.