Chapter Twenty Four: Valentine

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Inhaiii, butterflies!

Quem aposta que o Harry vai pedir o Louis em namoro igual aquele meme do Ronaldinho Gaúcho levanta a mão! Aloka, zoas.

Existe uma linha tênue entre fofura e breguice e eu acho que eu ultrapassei essa linha, me deem o Feedback depois KKKKKKKK

Vou criar uma thread no twitter sobre os chaveiros do capítulo, vai dar uma olhadinha quem quiser! @tinyfeetlouis_

Enfim, comentem bastantão para essas gays e não se esqueçam de votar, por favorzinho!

Boa leitura!

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"Oi gatinho, já está sentindo saudades da minha voz? Então imagina como está meu coração quando meu verdadeiro lar não está em meus braços".

Os dedinhos de Louis pressionavam novamente a barriga de Marie — Hazzy —, um choramingo cedendo em seu corpo, seus lábios modelando um biquinho adorável, mas que ilustrava seu sentimento de desolação. Embaixo de seu cobertor rosa de pelinhos, o ômega abraçava sua pelúcia, seus bracinhos a apertando contra seu tronco, sucedendo em uma pressão no botão que emitia o som da voz rouca de Harry, consecutivamente palpitando fortemente seu coração e enchendo seus olhos azuis com lágrimas de saudade. Seu nariz de botão — que o remete às lembranças de quando o alfa o mordiscava, lambia a pontinha dizendo que ele tinha gostinho de morango ou o "roubava" — se enterra no topo do gato de pelúcia, inalando o cheiro amadeirado de seu alfa. Em sua garganta, ele suportava um bolo de angústia, mas o perfume passeava facilmente pelo interior de seu corpo, propiciando um calor mais soberano do que sua coberta quentinha.

Duas semanas haviam se passado desde o momento em que ele pôde sentir o abraço, os beijos e a melodia da risada alegre que Styles sempre liberava em sua presença. Duas semanas desde que o alfa o beijara e dissera que seu gosto era o melhor que seu paladar já provara. Duas semanas, mas se pareciam com uma eternidade. Eternidade essa que ele contém convicção de que nunca gostaria de enfrentar se não detivesse Harry ao seu lado.

Eles trocavam mensagens com frequência, algumas vezes o alfa o ligava à noite, apenas para dizer que precisava ouvir a voz bem-sonante de Louis para que seus sonhos sejam invadidos por doçura em abundância. Ele poderia não dormir com um anjo, mas com certeza falava com um. Mesmo assim, não haviam se visto mais, o que chateava imensamente o ômega, apesar de compreender. O alfa não o contava o porquê, mas alegava estar absurdamente ocupado com uma surpresa, além de coisas cotidianas como escola e família. Contudo, sua mãe partiria amanhã após deixa-lo na aula, e apesar de o ômega estar ciente de que deveria se sentir triste pela viagem de sua mãe, nada o proporcionava uma angústia maior do que refletir na possibilidade de permanecer por mais tempo longe de seu alfa. Ele se sentia fulgurante, passaria dias recebendo beijinhos de Harry, dormiria agarrado a ele como um coala, ronronaria em seu peitoral como um gatinho, e aproveitaria todos os segundos como o seu ômega.

Além disso, Tomlinson não possuía coragem para se pronunciar em motivo de sua personalidade tímida, mas um pequeno rastro de esperança aguardava silenciosamente a repetição daquele contato que fazia os dedinhos de seus pés se embolarem e seu corpo esquentar demasiadamente.

Ele adormeceria em seu lar, apenas para despertar em seu abrigo. Seria um dos melhores momentos de sua vida, desde o dia em que conheceu seu futuro. Ele não tem convicção se Harry estava consciente disso, mas no dia seguinte completaria quatro meses desde a data em que ele se permitiu ser convencido por Perrie e consequentemente a melhor decisão de sua vida havia ocorrido. Ele considera aquele momento como um renascimento, o dia em que seus olhos finalmente se abriram para o paraíso, e suas narinas inalaram a liberdade.

Happiness Is a Butterfly ⊱ĭ⊰ l.s. || aboOnde histórias criam vida. Descubra agora