cap 13: Suplício

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Milagrosamente a bela mulher se encontrava acordada em sua sala, lendo seus livros sobrenaturais velhos em busca de algo sobre o que causou em Taehyung.
Inúmeras letrinhas miúdas escapando de seus olhos, lendas, histórias e receitas a qual não teriam uma relevância para tal problema, Jisso agora mostrava uma expressão abalada, cansada, embora a noite estivesse mais forte fazia um bom tempo que não dormia direito.

O sono exigia seu corpo por inteiro mas deu de ombros completamente, massageava sua testa com a ponta dos dedos buscando em se concentrar. As rosas brancas chegavam a ter mais intensidade quanto a sua cor, a luz do luar banhava as mesmas.

Jisso as admiravam, a escutavam e sentia a vibração boa quando eram banhadas pela luz principalmente a do dia.
Não só isso como elas também conseguiam demonstrar os sentimentos alheios de quem as tocasse, uma vez que as segurassem esbanjavam uma cor específica.

Nisso também poderia fazer as flores expressarem uma cor a quem segura-las:
Branco: estado normal.
Amarelo: vergonha.
Rosa: quando está apaixonado.
Laranja: estresse.

O vermelho é a cor mais rara que um ser pode transmitir e é uma das cores mais difíceis de se decifrar, ela pode tanto expressar o amor, ódio e o perigo pelas tonalidades da cor.

Contudo, suas supostas amigas começaram a murchar, todas as flores em sua sala, cinzas sem cor totalmente sem vida, Jisso correu para o corredor vendo as outras fazerem o mesmo e conseguia sentir o desespero delas.

Ele justamente ele, sempre gostou de mata-las por diversão por quê sabia que isso mexia consigo, nunca cogitou que poderia ver aqueles cabelos incrivelmente vermelhos novamente.

- Senti saudades minha velha amiga. - mostrou seus dentes protuberantes ao sorrir maléfico mas sem a manifestação das presas. - Bela como sempre minha flor.

- O que faz aqui? - foi curta e grossa ao momento em que se aproximava e tocava em seu cabelo, rápido como sempre.

- Como estão as coisas? Está seguindo o plano?

Jisso não respondeu voltou rapidamente para sua sala fechando e trancando a porta.

- Que falta de educação a sua me ignorar. - mostrou-se sentado sobre a mesa averiguando o livro. - Minha bela Jisso eu espero que não tenha mudado de ideia.

- Eu estou seguindo com o plano mas... - passou em suas palavras e os olhos vampiro pousaram em si em um olhar possessivo. - houve algumas complicações quanto a ele.

- Que se foda trate de cuidar. Você está demorando tanto que Lúcifer em um ato de desespero chamou por Cérbero.

Embora estivesse incomodada com sua presença uma expressão amedrontada se fez em Jisso.

- Cérbero?! Está aqui na terra?!

- É o que parece e pelo visto já deve ter o encontrado.

- Céus. - falou como um tom surpreso.

- Não, inferno. - a corrigiu embora a graça não foi transmitida para Jisso que apenas procurava distância

Não eram amigos, a bela mulher foi rejeitada por seus direitos em conquista pelo poder igualitário e para sua surpresa Jisso tinha achado uma maneira que foi feita por Taeyoong o que de certo modo fizeram ambos se conhecerem.

- E ainda tem aquele garoto, ele pode servir para seu tal problema.

A sacerdotisa questionou-lhe com o olhar não entendo seu comentário.

- Ele possuí o sangue, o doce e tentador sangue. - suspirou pesado só de lembrar do cheiro. - e o que o torna mais especial ainda é que ele o tem, bem nas suas meras mãos.

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