Capítulo 5: proposta

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Sonhos.

Uma imaginação do nosso inconsciente durante nosso período de sono e são gerados na busca pela realização de um desejo reprimido, podem conter significados e também podem ser lembranças.

Pesadelos.

Podem estar associados a estresse, algum trauma, ansiedade e etc.. Enfim, a maioria das pessoas não lembram de seus sonhos, eu lembro quando meu professor contou para minha sala sobre esse assunto, toda vez que um sonho termina, a pessoa permanece em sono profundo, sem acordar. Só nos lembramos do sonho se despertarmos, até dez minutos depois que ele acabou.

Esse é o tempo em que o cérebro ainda consegue ativar a memória, no estado de sonolência, quando a pessoa está um pouco acordada.

Mas eu conseguia, por uma razão ou outra, eu conseguia me lembrar dos meus sonhos — no caso pesadelos que vivem se repetindo — meus pais, eram frequentes neles, sempre os observava juntos chamando-me para se juntar a eles, a cada passo dado era como afastamento. Por que não consigo alcançá-los?? Eles sempre gritavam para que eu chegasse mais perto, tentava ao máximo e nada, até a hora deles desaparecerem do meu ponto de vista, me deixando completamente sozinho.

— Jungkook, acorda — a voz calma do colega de quarto despertou em meus ouvidos, sentia suas mãos bagunçando meu cabelo — príncipe encantado, acorda! Não é você que leva os estudos a sério?? — debochou.

Mas era verdade, se não fosse por Jungkook, Jackson perderia todas as aulas. Parece que nunca ouviu falar em despertador, se bem que para ele, Jungkook além de ser seu amigo, também era o seu despertador.

— Cara, que horas são? — perguntei passando as mãos pelos olhos devido a sonolência e aos poucos me levantando da cama pelo medo da resposta.

— Relaxa, são 7:10. Eu sugiro você começar a se arrumar. — proferiu enquanto arrumava seus livros para aula.

— Desde quando você acorda cedo?! — indagou, assim que percebeu o colega de quarto já arrumado.

O moreno que trajava uma regata preta e uma calça preta, me fitou com repreensão, acho que pelo seu olhar aparentava falar: "então, dá próxima vez eu deixo você se atrasar, seu chato."

Não me respondeu. Aproveitei e me dirigi ao banheiro, fazendo minhas higiene da manhã, lavei rosto mais de uma vez para que meu sono fosse embora.

Tudo isso não foi necessário, pois algo que não esperava encontrar, me fez acordar em um instante.

Aquele símbolo. Esse pentagrama ainda estava em meu pulso, pensei que fosse um sonho, porém não, ela ainda se encontra em minha pele. tentava tirá-la. Estragando com água e sabão e nada, o resultado foi a região ficando avermelhada.

" O que é isso?! E por que não sai?!" — pensou, esfregando a toalha sobre a marca.

— Tá tudo bem aí dentro? — indagou Jackson batendo na porta.

Não respondi sua pergunta, escondi o símbolo pela manga longa do meu pijama roxo, destranquei a porta recebendo a expressão de preocupação do mesmo.

O ignorei, as pressas vesti minha roupa. trajava uma blusa branca, coloquei-a por dentro da calça jeans preta, depois peguei meu tênis preto. as mangas eram curtas, então recolhi o casaco amarelo. Já podia sentir Jackson me repreendendo novamente.

Jackson pegou seus livros e fomos em direção a sala de aula.

[...]

Lisa ainda não se encontrava na sala, o que é estranho. Entre nós três, ela sempre é a primeira a chegar, o professor também não havia chegado. Observei Jackson, que se encontrava totalmente quieto, não pronunciou nenhuma palavra desde que saímos do quarto, provavelmente ele está incomodado com algo, mas não me importei muito para isso.

Warm ShadowsOnde histórias criam vida. Descubra agora