CAP†TULO O8

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O L L I N I S
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O Rei estava em seu lazer pessoal quando uma serva correu ao gritos pelos corredores chamando por ajuda quando o general vinha ao final do corredor. Aflita e trêmula a servente explicou ao Navarro o que estava acontecendo, correndo rumo ao quarto da princesa viu a pequena Lilo espumando e as veias em voltas aos lábios e olhos esverdeadas.

Ollinis chegou ao aposento junto da rainha que ria internamente da situação mas que mostrava o total diferente já que em alguns meses seu filho nasceria.

Ao lado de fora a chuva pesada trazia uma figura encapuzada seguindo para o Castelo, mesmo sentindo uma grande ameaça e o cheiro forte de cadáveres moveu-se por teletransporte até a parte interna do local atual. Sua ausência facilitou para sua entrega, próximo a agromerassão situada a frente de um dos quartos notou o mesmo homem que havia entregada a menina.
 

— VOCÊ?!— exclamou o rei ao notar a pessoa.

— Consegue me ver?..

— Não se faça de idiota! O que faz aqui? — exalta o rei. Para outras pessoa o rei falava sozinho.

— Sua filha me chamou..

— Lilo está envenenada e há curandeiros naquele quarto!

— Não vão salva-la estão te enganando..

Não havia ninguém alí e muito menos sons preferidos era apenas o rei falando e respondendo perguntas, porém Navarro sabia que a uma pessoa ali só não podia ver mas poderia escutar. Da primeira vez não via e nem ouvia, mas agora poderia ouvir.

— Não vou deixar que se aproxime da Lilo! —  declarou puxando a espada.

— Quer que sua filha viva? então o veneno é raro veio de outros lugares..eu tenho a cura..

Navarro interviu. — Salve-a!!

— Como ousa Navarro!!

— Essa pessoa cuidou da Lilo quando se perdeu, não será diferente agora já que foi a Lilo quem a chamou..

Um sorriso simples veio ao lábio da pessoa e então retirou o capuz.
Sua presença majestosa "cegou" os presentes. A pessoa nunca revelou sua beleza ou natureza para alguém e ali estava ele se revelando para um bando de humanos inúteis com um ego pior a de um cavalo.

  O rei segurou o braço da pessoa e duplicou. —  Salve-a..a minha filha..

— Farei tudo que eu puder..

As portas duplas se abriram com o vento mostrando os tais curandeiros próximos a lareira sentados. Um luz branca se manisfestou no ambiente jogando os homens para fora do local..

— Prende-os por traição a coroa..— falou a pessoa e as portas se fecharam.

(...)

    Por mais que estivesse doente ver a menina desacordada ainda lhe restava tempo para salvar a vida de sua menina. As veias verdes mostravam que o corpo está lutando para expelir o veneno, e as poucos ficavam roxas..

— Dore.. não se preocupe vou cuidar de você pequena Safira.

  Em sua pequena bolsa ervas raras e líquidos de diversas cores para situações distintas vinham com equipamentos cortantes.

   Pegando amostras da saliva da menina e analisando a consistência soube qual era a erva que cortaria os efeitos.

— Dore vou lhe dar duas dosagens de Misalline, vai fazer você melhor rapidinho.

Os olhos da menina estavam avermelhados e marejados. Ao consegui fazer a criança tomar as duas poções em intervalos diferentes a jovem vomitou num balde tudo que havia comido naquela noite, e bem no meio daquela sujeira pode ver o que havia envenenado a menina..
Tal erva demora cerca de um dia Inteiro para concluir seu papel isso se não fosse moída, já ela moída era questão de horas.

  O vômitos não pararam enquanto não saísse apenas o líquido ácido, o pior será a febre.
  Do lado de fora Ollinis estava ficando sem cabelos e estava ansioso para ver a filha, esta que estava vomitando.

Com o tempo os barulhos passaram e as portas se abriram.

— Ela está bem agora. — Disse ao rei. Ollinis escorregou ao chão com tal notícias boa, Navarro respirou tão suave que a pessoa a sua frente pode notar o tamanho da preocupação daquelas pessoas, no entanto, havia uma que ficou com insatisfação..

— Vou vê-la agora..

— Minimize contato,  o veneno ainda está saindo de seu corpo pelos poros atrás do suor..

— Você realmente salvou minha filha..a coroa está em dívida com você..

— Não quero, apenas quero o bem de Dore..

Os segundos mortais passaram e as servente a todo momento trazia bacias com água fria, já a rainha se sentiu enjoada e retornou para seus aposentado.

  A pessoa cuidava de Lilo como se a princesa fosse a mais frágil dos jóias. Durante dois dias a tal pessoa cuidou de tudo enquanto Navarro e Ollinis assumiam as responsabilidades da coroa a rainha não ficou nada contente.

— Aquele homem é suspeito majestade!!— exaltou a rainha insatisfeita.

— Diz isso por que Lilo não o rejeitou como fez com você..

— Calúnia!!

— Levante a voz novamente e acabo com você. Por um acaso se esqueceu da sua função?

— Não majestade, perdão.

— Muito você foi bem adestrada..

  A rainha engoliu aquilo novamente, em breve essas ofensas iria acabar assim que seu filho nascer e assumir o trono.

Seu passos furiosos estralava o chão.

— Eu vou acabar com você sua coisinha inútil e insignificante..meu filho será o rei e você será Obrigada a aceitar ser sua escrava pessoal..

Nelise dizia para si, porém as paredes possuem ouvidos agora..

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Até a próxima pessoal ☺️

Princesa Theodore [concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora