Seis: Depois

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Eu sentia falta do álcool

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Eu sentia falta do álcool. Sentia muita falta.

Eu costumava beber incontrolavelmente. Me lembrei das festas do ensino médio, quando eu era tão inconsequente que cheguei a me sentir quase livre. Entramos na cozinha do Davie, e essa parte da casa permanecia praticamente igual.

Rylee tomou uma garrafa de tequila da mão de um garoto que tinha acabado de abri-la, nem dando tempo de ele colocar em seu copo. O menino olhou na direção dela meio raivoso, mas Lee só piscou um olho para ele e bebeu direto do gargalo da garrafa.

— Ah, mina do Davie — o garoto provocou, sua expressão se abrindo em reconhecimento.

— Vai se foder, Turner — ela rebateu rindo, ele a acompanhou, e os dois bateram um high five. Minha amiga me puxou para fora da cozinha, enquanto o menino voltava a procurar uma garrafa de tequila entre as muitas garrafas de outras bebidas. Paramos na "pista de dança", ela me estendeu a garrafa.

Me lembrei de como costumávamos fazer isso toda festa que íamos quando mais novas com garrafas que o próprio Davie pegava, cheias, sem que ninguém se importasse, afinal era Davie White. Acho que se você procurar festa no dicionário, o significado vai ser o nome dele.

— Quem é aquele garoto? — perguntei, já que eu não o reconheci.

— Ah, é o Peter Turner — ela falou. — O conheci em Detroit, mas ele é daqui, 2 anos mais novo que a gente, não me lembro dele no colégio. Porém ele disse que tinha um puta crush em mim.

— E vocês ficaram? — perguntei.

Transamos — ela disse, rindo. — Fazer o que, se sou uma alma muito bondosa. Adoro realizar o sonho de rapazes necessitados.

Eu ri, pegando a garrafa mais uma vez. Mas a verdade é que doía um pouco lembrar que Rylee foi para a faculdade, viveu tudo que planejamos... e eu fiquei.

Não que eu me arrependa, mas gostaria de ter tido uma escolha.

Bebemos mais, e mais. E quando fui ver, estávamos dançando sem nenhuma vergonha. Não que tivéssemos muita quando sóbrias.

Por que me deixou?Onde histórias criam vida. Descubra agora