A pequena Mel era um anjo, não fazia muita bagunça, nem mesmo chorava demais, só o necessário de uma criança da sua idade, ela tinha um carisma muito grande que conquistava qualquer pessoa a sua volta, e isso já tinha acontecido comigo estava apaixonada na pequena e doce Mel. A semana correu tranquilamente, cuidava da Mel durante todo o dia, ia pra faculdade e em seguida ao bar, era exaustivo, mas sempre que eu pensava no que estava conquistando aos poucos, minha força era renovada, meu esforço valeria a pena no final, quando estivesse com o meu diploma em mãos, os Santana's não sabiam dos meus demais afazeres e também como não importava muito já que meu trabalho aqui era muito bem feito, deixei para lá.
Ainda não tinha dado de cara com ninguém, além dos funcionários e Dona Mari, sim, a mãe do meu chefe, fez questão que eu a tratasse pelo nome, os pais da Mel eu não tinha visto, já que na hora próxima ao seu pai chegar eu me retiro para me arrumar para a faculdade e a deixo cochilando para estar com ele, pouco depois, e assim chegou a sexta feira. Ao longe ouço uma voz familiar, estava no quarto da Mel, terminando de arruma-la após o banho, quando terminei a peguei no colo.
— A vovó chegou minha princesinha, vamos até ela. -Sim, eu arrumei um apelido fácil para ela chamar-me e fiquei lhe ensinando durante os dias, e quando ela falou pela primeira vez pulei de alegria.-
Ajeitei sei laço no topo da cabeça e passei um pouco de perfume infantil em suas roupas, peguei sua fraldinha junto a chupeta e sai do quarto, ouvia vozes no andar de baixo e já percebia que a Dona Mari estava animada, quando estava no fim da escada ouço claramente sua pergunta.
— Onde está a Clara e a minha neta? -Perguntou a Dona Carmem, era a senhora que cuidava da cozinha, quando a senhorinha iria responder me adiantei.-
— Estamos aqui Dona Mari. -digo me aproximando- Diga oi para a vovó, potinho de mel. -Falo com uma voz infantil para a bebê em meus braços-
A mais velha abre um sorriso ao ver sua neta toda arrumadinha e exibindo um lindo sorriso no rosto mostrando os poucos dentes que tinha em sua boca.
— Vovó -Balbuciou a pequena e a senhora pegou-a em seus braços-
— Olá meu amor, como você está? Está muito cheirosa!
Aquela senhora com certeza era louca pela sua neta, dava pra ver em cada detalhe daquela cena a minha frente, sorri com isso e logo tive atenção da mais velha.
— Ah, eu quase esqueci o objetivo da minha visita, iremos fazer um jantar de família aqui amanhã Clarinha, e você está convidada, acredito que não tenha conhecido meus filhos e por isso, queremos você aqui, e não pra mim não seria uma resposta!
Ela não me deu nem escolha, mas como era sábado, eu não teria aula mesmo e o bar só abre mais tarde por ser fim de semana, balancei a cabeça positivamente vendo que não teria outra resposta a dar-lhe.
— Fico agradecida Dona Mari, estarei presente com certeza. -Faltaria no bar amanhã, não teria como ir se toda a família estará aqui.-
[Quebra de tempo]
O sábado correu tranquilamente para mim, já que a Mel estava tranquila como sempre, mas no andar de baixo parecia que reis e rainhas estariam na casa dos Santana's, podia sentir a tensão entre todos os funcionários para que tudo fosse perfeito e do agrado do patrão, vulgo esse que não havia conhecido, durante todos esses dias que trabalho aqui, não me importei mais com o assunto ‘chefe’, deixei de lado por momentos até ver a pequena bebê acordando, a pego nos braços e sorri fazendo aquela voz que ela já reconhece tão bem.
— Olá meu pequeno anjo, dormiu bem, meu amor? - um sorriso escapou de seus lábios e ali já tinha minha resposta.- Vamos trocar sua fraldinha e comer?
Ela balbuciava algumas palavras legíveis e outras na língua dos bebês e eu adorava o som da sua voz, era fofo e totalmente apaixonante, levei ela até o banheiro e a despir observei sua Frauda cheia e fiz careta para ela.
— Ok, entendi Mel, você precisa de um bom banho! -liguei a torneira para encher sua banheira, enquanto eu diminuía a quantidade de sujeira ali- Vamos lá princesa?
Digo e ela se anima, quando seu corpo entra em contato com a água morna ela começa a bater as mãos na água, me molhando toda, sorri com tal ato e desliguei a torneira, peguei seu sabonete líquido e despejo na mão espalho e levo ao seu corpo, limpando todos os lugares possíveis e depois enxaguando a mesma, deixei que brincasse por um tempo e depois a tirei para não resfriar, enrolei a pequena na toalha de banho e segui de volta para o seu quarto.
Deixei ela em seu cercado e fui até o seu armário e peguei as coisas que iria precisar para fazer sua troca de fraudas, por fim deixei tudo em cima da trocadora e a peguei no colo para levar ao local, deitei ela ali e a arrumei, uma roupinha vermelha e um lacinho da mesma cor, quando fui interrompida pela funcionária, tinha ficado sabendo que seu nome era Cassie.
— Olá Cassie, o que houve? -Perguntei ainda com atenção na pequena a minha frente-
— Chegou esse pacote para você, veio da senhora Santana, mãe do patrão. - Disse com uma voz que eu não soube reconhecer o tom, e imaginei o que a Dona Mari estava aprontando.-
— Obrigada, pode deixar aí. - Disse sem muito interesse e voltei a brincar e arrumar a Mel-
— Você não vai ver o que é? -Perguntou com curiosidade.-
— Não agora, estou cuidando da Mel.
Quando encerrou-se aquela conversa estranha eu terminei de arrumar minha pequena, sorri com o resultado e fui até a encomenda que a Cassie tinha deixado ali, peguei e sai pela porta que interligava meu quarto ao da Mel a coloquei sentada na cama assistindo seu desenho preferido e fui olhar o que tinha ali dentro do pacote.
Meu queixo foi ao chão com a perfeição que era aquele vestido a minha frente, ele era preto, chegava a cima do joelho e tinha uma fenda, simples e sofisticado, junto a ele um salto combinando, estava pronta pra colocar tudo de volta e mandar entregar a Dona, quando vi um bilhete “Não me venha com essa história de que não pode aceitar, é um simples presente e de coração, não aceito devoluções ou ficarei extremamente chateada, use-os hoje a noite. Beijo Marizete”, dei um sorriso com aquele bilhete e a Melissa me acompanhou no riso. Deixei um beijo na mesma e enchi seu redor de travesseiros, enquanto ia tomar meu banho.
Nao demorei muito no banho, quando sai o bebê estava no mesmo lugar bastante empolgada com seu desenho, então fui me trocar, coloquei um conjunto de roupas íntimas e em seguida o vestido que a Dona Mari me deu, que caiu perfeitamente no meu corpo, fui fazer uma maquiagem simples e ajeitar o cabelo, quando finalizei coloquei o sapato e um pouco de perfume, apenas atrás da orelha, pra não prejudicar a pequena, e estava pronta.
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Beijos e até o próximo capítulo! 😘
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Minha Doce Babá
FanfictionUm homem machucado, mudado e totalmente fechado para vida, dono de uma das maiores rede de empresa, com sede em Seattle, o Grupo LS, seu famoso dono e presidente era ninguém mais, ninguém menos que Luan Santana, pai de uma linda garotinha de uma ano...