O relógio marcava sete horas da noite, podia ouvir carros chegando e pessoas falando lá no andar de baixo, não imaginava que fosse tanta gente, ou será que o nervosismo estava fazendo com que eu ficasse louca? Não importa, eu só sei que preciso descer e levar a Mel para participar dessa jantar.Suspirei e quando vi já havia se passado maus de dez minutos ou seja muito tempo, sai do meu quarto com a pequena resmungando em meus braços por ter desligado seu desenho, e segui em direção às escadas, quando descia, parecia que as poucas, isso mesmo, poucas pessoas que tinham ali pararam para observar a chegada da pequena Melissa, era isso que eu esperava, descia cuidadosamente e por fim cheguei a sala que todos estavam, Dona Mari veio até a mim e nesse momento eu já estava ruborizada, as bochechas denunciavam a minha situação.
— Ah clarinha como você está maravilhosa, esse vestido caiu perfeitamente em seu corpo. -Dona Mari estava piorando minha situação.-
— Marizete, meu amor, você está deixando a garota envergonhada. -Disse um senhor, se aproximando da esposa e consequentemente de mim.- Sou Amarildo, Pai do seu chefe e marido desta bela mulher. -Referiu-se a mulher a minha frente sorri-
— Muito prazer senhor, sou Ana Clara a babá. -respondi gentilmente, nesse momento a Melissa deu um gritinho, chamando atenção.-
— Oh meu amor, você está linda, a princesa de vovó, venha cá. -Estendeu os braços e Melissa recuou a aproximação de Marizete, o rosto em choque da senhora estava em mim também.-
— Meu amor, você precisa ir na sua vovó. -Falei com uma voz fofa para o bebê em meus braços, sua cabeça fez um sinal em negação e abraçou meu pescoço.-
— Acho que temos uma nova favorita para a minha netinha. -foi a vez de seu Amarildo-
Durante a conversa, Dona Mari olhou em volta como se estivesse procurando por alguém, e logo seu Amarildo se juntou a mesma, fiquei sem saber o que estava acontecendo, e me mantive na minha.
— Onde está o Luan? Ele não estava no bar a pouco? -Dona Mari questionou-
-A Bruna também sumiu. -Foi a vez de seu Amarildo.-
Sentei-me com a Melissa e dei sua chupeta, ela já estava ficando aborrecida por esta passando da hora de sua refeição, eu também não estava diferente, ouvia a Dona Mari pedindo para uma das funcionárias acharem seus filhos, e logo veio até mim.
— Venha Melissa, vamos para a sala de jantar, já pedi para que chamassem os meus filhos e servissem o jantar. -Não falei nada, apenas acenei com a cabeça positivamente e levantei seguindo os mais velho, junto a pequena que batia palminhas sabendo que se aproximava sua refeição.-
Aquele cômodo era lindo, bem organizado, com um ar bem sofisticado, como toda a casa, uma mesa de seis lugares estava posicionada e com os lugares postos, em uma das pontas sentou-se seu Amarildo, ao seu lado sua esposa Marizete, sentei a pequena Melissa de frente a avó e sentei ao seu lado, restando ao meu lado o acento da outra ponta e o que estava a minha frente. Uma conversa saudável estava instalada no local, e eu estava bem envolvida junto aos mais velhos, quando um arrepio percorreu todo o meu corpo, quando ouvir aquela voz rouca e firme.
— Boa noite, desculpem a minha demora, precisei resolver uns assuntos.
— Oh claro que sim Luan, você está sempre arrumando trabalho para fazer. -Sua mãe rebateu- Onde está a Bruna?
— Mãe, por favor. -Falou em um tom calmo- Não sei onde está a Bruna.
— Sente-se e vamos comer, a Pequena Mel está aborrecida. -Bradou seu Amarildo.-
Foi só neste momento que o homem sentou que pude ver novamente seu rosto, tentei não encara-lo, mas sentia seu olhar queimando em mim, tentei manter minha respiração calma e apertei as pernas na intenção de manter a consciência, a voz de Dona Mari soou tomando minha atenção.
— Clarinha querida, deixe-me apresentar o meu filho, Luan. Luan essa é a babá da Mel, Ana Clara, um anjo. -Corei instantaneamente-
—Estou vendo Mãe, espero que ela não esteja dando trabalho demais. -Disse referindo-se a pequena-
— Quase nenhum senhor Santana, Mel é um verdadeiro anjo!. -Disse com resto de voz que me restava, seu olhar ainda queimava sobre mim, mesmo enquanto serviam o jantar.-
— Perdão, perdão, perdão família, acabei me perdendo no tempo, com um assunto. -Disse a loira animadamente, que esbarrei na empresa, ela me encarou e depois ao homem ao seu lado.- Eu conheço você da empresa, num outro dia. -Disse e baixei a cabeça envergonhada.-
— Eu mesma, desculpe por ter esbarrado em você, novamente. - Ela sorriu e se sentou, peguei a taça com água para tomar um gole.-
— Está aqui é minha filha Bruna, Clarinha, mas pelo visto se conhecem. -Quase engasguei com a água e dona Mari se preocupou- Está bem querida?
— Desculpem, não foi nada. -Mas a verdade era que estava envergonhada por pensar que aquela fosse a esposa do meu chefe-
Todos começaram a ser servidos e eu prontamente preparei o prato da Mel e logo o meu. Comecei a dar sua refeição e era nítido sua felicidade por tal coisa, percebi em alguns momentos os olhares para a cena, mas não sei muita atenção, o meu chefe tentou fazer com que eu deixasse um dos funcionários alimentar a pequena e educadamente recusei, afinal era meu trabalho. O jantar ocorreu tranquilamente, sentia os olhares do meu chefe em mim, mas tentava não ligar para isso, quando acabou, me despedi e sai do cômodo com a pequena, dei um banho e a coloquei para dormir, o silêncio já reinava naquele lugar, sinal de que todos haviam ido embora, fui ao meu quarto me desfiz das roupas e tomei um banho, quando terminei, me vesti com uma roupa confortável e fiquei um tempo estudando.
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- Se houver erros de digitação peço desculpa, não revisei o capítulo.
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Beijos e até o próximo capítulo! 😘
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Minha Doce Babá
FanficUm homem machucado, mudado e totalmente fechado para vida, dono de uma das maiores rede de empresa, com sede em Seattle, o Grupo LS, seu famoso dono e presidente era ninguém mais, ninguém menos que Luan Santana, pai de uma linda garotinha de uma ano...