Capítulo 11

10 3 12
                                    

Os sentimentos se perderam em meus pulmões
Eles estão queimando, preferiria estar dopada
E não há outra pessoa para culpar
Tão amedrontada que eu disparo e fujo

Heart Attack - Demi Lovato

Tulio

Chego na escola e vejo o León sentado no banco de sempre.

- Eai León.

- Oi Tulio. - fizemos nosso toque.

- Você viu se a Emma já chegou? Eu preciso falar muito com ela.

- Não, e não estou afim de saber de ver ela também, aquela falsa.

- Também não precisa falar assim dela.

- Tá me desculpa, exagerei um pouco.

Ficamos conversando até o sinal bater, pegamos nossas mochilas e fomos para a sala.

Estava saindo da escola com o León ao lado.

- Você vai trabalhar hoje? - pergunto parado no patio enquanto coloco o capuz da blusa.

- Estou de folga hoje, por que?

- Preciso passar na casa da Emma, faz quatro dias que ela não vem para a escola, estou preocupado, ai depois te deixo em casa, pelo menos você não toma chuva.

- Tulio você sabe que ainda estou chateado com ela por me enganar.

- Eu sei cara, mas estou com um pressentimento ruim só quero me certificar, por favor.

- Tudo bem, eu vou junto.

- Valeu por ir comigo.

- Disponha

Fomos correndo até o meu carro que estava no estacionamento, colocamos o sinto e dei a partida indo para a casa da Emma, em mais ou menos trinta minutos chegamos, como tenho acesso ao condomínio entrei direto, parei o carro na parte coberta e descemos.

Fomos até a porta e toquei a campainha, mas sem resposta, toquei mais algumas vezes, e nada, bati e chamei ela várias vezes também, mas todas tentativas foram em vão.

- Ela deve estar dormindo Tulio, mais tarde você vem.

- Não ela tem sono leve, qualquer coisa ou barulho ela já acorda. - bati outra vez - Burro.

Me xingo ao lembrar que na pedra falsa que tem no vaso de planta tem uma chave reserva, a peguei e abri a porta, de cara já senti um vento gelado bater em meu rosto, a casa está muito silenciosa, subi até o seu quarto e a porta estava trancada, empurrei algumas vezes tentanto abrir, mas não consegui, mais algumas tentativas depois e abri, o quarto dela estava arrumado como sempre, mas estava vazio, vi a luz do banheiro ligada fui até lá e abri a porta, dando de cara com a Emma no chão inconsciente.

Corri até ela e a peguei no colo, ela está gelada, quase não sintia sua respiração, fui até o banheiro pegar álcool para acordá-la e vi que no chão tinha dois frascos de remédio vazios.

- Eu não acredito Emma, você não pode ter cometido suicídio, não pode!

Pego os frascos e guardo no bolso, então voltei ao quarto e vi o León entrando.

- O que aconteceu? - ele está tão perplexo quanto eu.

- Ela quis cometer suicídio, toma destranca o meu carro, irei levá-la para o hospital, ela não pode morrer.

Ele pega a chave do carro assim que a estendo, pego a Emma no colo, a levando para o carro, coloquei ela deitada no banco de trás e entrei na frente junto com o León, acho que nesse percurso até o hospiatal devo ter ganho umas três ou quatro multas por excesso de velocidade, cheguei em 10 ou 15 minutos que é uma coisa que levaria de 35 a 40 minutos, peguei a Emma no colo e entrei no hospital desesperado.

The Secret.Onde histórias criam vida. Descubra agora