you can call me angel;; seongsang

13º capítulo

S E O N G H W A

Eu e yeosang saímos finalmente do hospital, fomos à farmácia e finalmente fomos para minha casa, onde tínhamos concordado que ele passaria uns dias. ajudei ele a se sentar no sofá, já que ele continuava a se queixar de dores, principalmente no peito. insisti que ele deveria tomar o remédio e, por mais que ele dissesse que não precisava, eu fui buscar um copo de água para ele tomar o comprimido que iria ajudar a acalmar as dores.

- pelo amor de Deus Kang yeosang, é só tomar o comprimido.

- eu não preciso! só tenho de descansar e a dores passam. - ele continuou a ser teimoso, recusando o remédio. - e esse comprimido é muito grande, vou me engasga com esse submarino.

- hm, acho que já percebi e seu problema. - falei, rindo por ponderar essa possibilidade. - tu tens medo de engolir comprimidos yeosang?

ele virou o rosto, fazendo uma cara de bravo e não me respondeu. essa atitude apenas me fez gargalhar, já tinha percebido que a resposta era sim, mas ele provavelmente ficou com vergonha de me responder.

- okay, já percebi. - falei tentando parar de rir. - não tem problema não gostar de tomar comprimidos, posso partir, assim fica mais fácil para tomar. mas não podes ficar sem tomar, senão as dores vão ficar muito mais tempo.

ele revirou os olhos, mas deu-me o comprimido para eu partir ao meio. devolvi-lhe e ele ficou imenso tempo para engolir as duas metades, mas o importante é que ele tomou.

- pronto, não custou nada, pois não? - ele respondeu dizendo que custou sim e eu ri de novo. - ta bom, agora vais tomar banho, tem toalhas dentro da ultima gaveta, vou buscar umas roupas para ti e depois vamos jantar. pode ser?

- hm, agora decides tudo por mim? - ele cruzou os braços e eu turnei a rir. A forma como ele estava a agir era demasiado engraçada e infantil para alguém que já estava na faculdade. - estou a rir por acaso? eu só vou porque preciso mesmo de um banho e porque tenho fome.

- não precisas de ser assim desagradável para mim yeosang. quero que te sintas em casa e não que estejas desconfortável aqui. se não queres estar aqui, a casa do teus pais é do outro lado da rua. - já não estava a gostar da forma como ele estava a falar comigo. ofereço-lhe um espaço em minha casa e ainda sou tratado assim.

ele baixou a cabeça e pediu desculpas, dizendo que não queria parecer mal educado. eu respondi que não tinha mal e fui até ao meu quarto e peguei em algumas roupas para que ele pudesse usar depois do banho, já que não tinha as suas roupas disponíveis no momento. entreguei-lhe as mesmas e ele foi até ao banheiro depois de lhe indicar onde ficava o cómodo.

- hm... tenho de preparar algo para jantarmos. - falei para mim mesmo, depois de yeosang entrar no banheiro.

fui até à cozinha e comecei a procurar algo que pudesse preparar. foi então que me apercebi que, com toda esta situação, não tinha feito compras como planejava. oque era suposto eu fazer agora? não conheço nenhum restaurante para ir buscar o jantar... eu não sei como viver neste tempo tão moderno. nem tenho um telemóvel, até tenho acesso à internet, mas não sei como usar. acho que ia ter de esperar pelo yeosang, assim ele podia me explicar oque podíamos fazer para que chegasse comida a minha casa. quer dizer, quando eu morri, já estavam a apresentar métodos para que os restaurantes podessem fazer entregas, será que já estavam a pôr essa medida em prática?

assim que yeo saiu do banheiro e se dirigiu até à sala de estar levantei-me do sofá e ia me preparar para lhe perguntar como encomendava comida, mas hesitei um pouco na pergunta ao vê-lo naquelas roupas que eram grandes demais para lhe servir. "tão fofinho", não consegui deixar de pensar isso ao vê-lo assim, para além de que não consegui evitar um sorrisinho.

— hm? estás a olhar para onde? - ele perguntou arqueando a orelha. yeosang e o seu ar desconfiado de sempre. - estou com fome... já preparaste alguma coisa?

— ahm... pois, temos um problema. - ri sem saber como lhe dizer que sou velho e não sei fazer coisas que provavelmente todos sabem hoje em dia. - não tenho comida em casa. E... não sei fazer encomendas.

yeo olhou para mim impressionado, quer dizer, não devia ser muito normal alguém com a idade que eu aparentava ter não sabe fazer esse tipo de coisas.

— oh... não tem problema. eu ensino, só preciso de um computador. tens um certo?

— ahm, tenho! não sei mexer bem nele, mas tenho. - respondo ainda com vergonha. devia ter procurado aprender a mexer neste tipo de tecnologias antes de me meter nesta situação.

pedi-lhe para que me segui-se e andei até ao meu quarto, onde tinha o computador, e ele fez o resto.

— e pronto, é assim que se faz. para a próxima, já sabes como se faz encomenda e não morremos de fome. - ele riu de mim e levantou-se da cadeira.

— não morremos? - ele se espantou quando apontei destaquei a fala dele rindo. - pretendes ficar aqui a morar?

— ahm...não, mas podemos jantar juntos um dia, quem sabe.

yeosang sabe como desviar um conversa, pensei para mim enquanto voltavamos para a sala de estar para esperar pela comida.

{...}

— aaahh... tenho tanto sono, que ódio. - o pequeno falou, bocejando depois. - podes ir buscar um cobertor? para eu dormir.

— podes dormir no quarto. - foi a primeira coisa que consegui dizer. - és o convidado, eu durmo no sofá. ainda por cima, precisas de descansar bem, acabaste de sair do hospital.

yeosang olhou para mim confuso e, obviamente sentindo vergonha de dormir na minha cama, recusou isso imensas vezes, mas eu insisti e, como yeo não tem assim tanta paciência, acabou por aceitar, para não me ouvir.

— enfim... - digo depois de já o ver deitado e confortável na cama. - boa noite. se precisares de algo, não tenhas problemas em me acordar.

dito isto, encostei a porta e fui me deitar no sofá. que dia longo. mas pelo menos aproximei-me de yeosang, pensei enquanto olhava para o teto.

mal sabia oque me esperava no dia seguinte.

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olhem quem está de volta 🧐 OLAAAA

estou com preguiça de dizer algo sobre este cap ou sequer revisar.

amo vocês gente, adios, até daqui a um mês. 💗