Will Traynor, sério...?!

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Antes de mais nada, você não é obrigado(a) a concordar com o meu desabafo .
Podem continuar gostando do filme ou do livro, ou , das duas coisas.
Não. Eu não li o livro . Sei que ele tem mais detalhes sobre o que o Will passa . Todos os fãs de livros, que são adaptados para filme, sabem disso. Eu , como fã de Harry Potter, sei disso, e levanto a bandeira. Digo sempre : " o livro é melhor que o filme". Mas Vou me expressar mesmo assim.

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Vamos partir do ponto de que, o livro, Como Eu Era Antes de Você, escrito por Jojo Moyes, é o ápice das dores e questões para quem tem alguma deficiência. E essa mulher tá de parabéns pela idealização desse rolê .
Mas há uma questão triste nessa mensagem ( pelo menos, é uma questão que não dá para engolir, na minha opinião) . Tomo isso como se tivessem tocado na minha ferida. Opressão pessoal mesmo.
A mensagem do filme é pesada. É melhor acabar com o peso , do que ser melhor que ele. É melhor viver se perguntando, do que ser feliz algumas vezes por ser quem você é .
Ser cadeirante é difícil. Mas me pergunto porque o Will ficou tão preso a amargura da " nova chance" que teve.
O que ele me passa é desprezo pela condição . Ta certo, nem todos aguentam a vida que têm. Entretanto, a uma grande diferença em tentar para agradar os outros, e tentar por si próprio. Ao meu ver ele só tentou viver por quem ele tinha contato . Não por ele .
Talvez, se eu tivesse a condição dele, Dizendo sinceramente, Eu tinha pensado nisso que ele fez. Não nego. Mas antes tentaria me aceitar e buscar ajuda . Acho que , apartir de muito esforço,iria parar para saudar o passado.
O Traynor sofre por algo que não vai ter de volta. No filme, ele não tem nem tem psicológo. E quando pessoas querem se aproximar, ou tentar anima-lo, propondo algo, sobe um ar arrogante, que meu amigo..
Só acho que vida é difícil para todos e que o chequemat desse "livro e filme de romance " é , como se diz hoje em dia mesmo? An..,sim, GATILHO. . Gatilho, porque existem muitos Will's.

Primeiro ponto do ódio. Check

Will Traynor não estava vivendo. Estava sobrecarregado por suas próprias convicções por um dia ter tido um corpo ativo. Ele nem se ligou que a decisão de se eutanásiar afetaria quem não concorda com o que já foi assinado.

Segundo ponto do ódio.

Não se preocupou com como as pessoas lidariam com o fato. Só pessar em si mesmo, quando se é uma pessoa dependente, é egoísmo, é algo frio. pessoas estão em uma rotina, as vezes cansativa, cuidam de você e no fim só um comunicado basta? Que bosta..

Terceiro ponto do ódio ..

Eu queria era o Clarão de " capacidade " e a sorte que o Will teve ao conhecer ao Clark . Juro para vocês. Eu sei que tenho uma família incrível, perfeita e cheia de defeitos e que fazem o possível para mim conseguir gostar de quem sou. Me parece que ele tinha isso também. Mas de maneira individualizada e sem muita demostração de afeto . Diferente de mim.
A culpa para isso, eu colocaria, na vida independente dele antes do acidente. E no próprio desdêm grosseiro dele, uma pequena parte nos pais mesmo. Ninguém quer magoa-lo ao sugerir que ele saia do quarto e faça algo que lembraria sua " antiga vida " contudo não faziam questão de entende-lo . Ou o deixava na vida solitária, se martirizado .
Tal acaba por pensar que, já que ninguém entende, o melhor é seguir com o contrato. O próprio, em conjunto, não tem a mínima coragem de entender que, a vida não muda o curso, se você não fazer por onde e não buscar apoio.
aí chega a Clark , mostrar o lado da vida muitas vezes engraçado em horas de constrangimentos, mostrar que os pais do wil deveriam sair da zona de conformidade sobre a personalidade hedionda do filho. ( Que infelizmente. Você leu direito sim , eu disse, infelizmente.) , não pode ser jogado às traças,ela tecnicamente, muda o cenário engolindo em seco todo o ímpeto errado ser lançado encima dela...
Quarto ponto do ódio

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