The Hut of Death | Stray Kids.

Two

Yang Jeongin point of view
Duas semanas depois.

[ quarta - 06h00 ]

  Confesso que acordar cedo nas férias e em uma cabana assombrada, é algo terrível, certo? Na maioria das vezes sim.
  Mas tudo tem um lado bom, e o lado bom de acordar cedo é o seguinte:

  Se seus amigos resolverem fazer barulho como uma orquestra sinfônica para despertar Hwang Hyunjin, você é avisado com antecedência.
E foi isso que ocorreu.

— Meu Deus, vocês são todos atoas! Vê se isso é hora de me acordar, 'cacete. Deve ser quatro da manhã, tenha piedade! — gritava.

— São seis horas, 'Hyun. Está mais que na hora de acordar, seu preguiçoso! — falei jogando uma pelúcia em sua cama.

— Sério, isso tudo vai ter volta garotos! Vocês vão ver.

  Levou um tempo até ele se arrumar, como sempre. Mas assim que terminou fomos para o local combinado duas semanas antes.
  Era um espaço extenso, florido e bonito. Um lugar perfeito para um piquenique!

— 'Chang, toma cuidado, Yongbok que cozinhou isso e pode ter veneno.

— Oh céus, acho que meu coração está parando. — foi deitando de uma forma dramática. — Acho que morri.

— Morto não fala, bobão. — ambos mostraram a língua um para o outro. — E se eu pudesse te envenenar, já o faria.

— Lee aprendeu com o pai aqui. — Seungmin colocou um óculos escuro.

— Vocês não valem nada mesmo.

  Continuamos naquele local até dar a hora do almoço e então voltamos para a cabana para cozinhar. Pensamos também em mais tarde tentar encher a piscina inflável, para não ficarmos sedentários após o almoço.

— Chan abaixa essa colher! Bang Chan, solta a colher.

  Hyunjin estava sendo perseguido por Chan, que carregava uma colher como sua arma.
  Parecia um filme policial.

— O alvo foi detectado, atire, Chris.

— Hwang eu te matarei com minha colher.

— Atire agora!

  E a panela caiu, junto do celular que tinha a receita da panqueca salgada que estavam fazendo.
  Crianças perdidas em: o terror da cozinha.

— Deus, por que não me colocou sozinho nessa cozinha? — Felix dizia. — Olha esses marmanjos fazendo merda.

— Calado, meliante. — Chan voltou com a colher. — Eu te vi pegando sal 'pra jogar no sapo.

— Minha bunda que eu fiz isso, aliás, sua panela está queimando.

  As coisas ali não eram nada diferentes do dormitório, um implicando com o outro somente na amizade. Do fundo do meu coração, eu amo aqueles garotos.
  E pensando nisso comecei a chorar.

— O que foi, 'Innie? — Hyunjin perguntou, colocando a mão em meu ombro.

— Não é nada demais, só estou feliz por ter vocês aqui. E também nunca quero perder essa pequena família que tenho.