Twelve

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Hwang Hyunjin point of view

  Não podíamos acreditar no que passamos algumas horas atrás, não conseguíamos parar de chorar. Eu me sentia inseguro, não sabia o que fazer e me sentia culpado, irresponsável.   Estávamos prontos para partir, a nossa bagagem estava arrumada e íamos procurar ajuda. Havia apenas um pequeno problema: meu tornozelo estava completamente machucado, eu não conseguia correr.

— Onde Minho encontrou o que precisava para curar seus ferimentos? Nós não trouxemos nada daquilo.

— Eu acho que ele pegou no quarto interditado. — apontou para a velha porta fechada. — Mas não quero entrar lá.

— Se você quiser que eu vá com você, teremos que entrar e ver se há algo que possa me ajudar. Você sabe que pode se salvar e me deixar aqui.

— Não faz sentido ir sem você. Eu estou aqui por você! Estou aqui por você e pelos outros.

  Ele realmente ainda estava aqui apenas por nós e nada mais. Ele poderia fugir, ele conhecia o caminho para um acampamento próximo ou ele poderia simplesmente ir até o hospital no dia do incêndio e nos deixar. Mas ele ficou conosco. 

  Obviamente, Yang Jeongin não estava nem um pouco assustado, e isso estava impresso em seu rosto. Ele sabia que os falecidos ainda estavam em sua mente e sabia que podemos ganhar a cabana mesmo que os outros não estivessem presentes. Ele é forte o suficiente para sobreviver e vingar a morte de todos, mas por ser fiel, não iria sozinho.

 — Eu sei, estou aqui pelo mesmo motivo. Mas bem, vamos ao quarto? Irei perder mais os movimentos porque está doendo.

  Fomos para a sala mais temida. A chave ainda estava na fechadura como Minho havia deixado, a porta entreaberta como antes. Nada mudou. A porta se abriu com um rangido, estava muito escuro e nada pôde ser detectado. Procurei pelo o acendedor e o acendi, depois cobri a boca com as mãos, perplexo.

— Agora eu entendo o sinal para se afastar. — confirmou. — Droga.

  Sangue, ossos, tudo parecia queimado, o papel de parede estava solto e sujo, o cheiro era desagradável e podre como lixo. Este quarto era assustador, sujo e hórrido. Se soubéssemos disso desde o início, nada teria acontecido, estariam todos vivos e longe desse inferno.

— Vamos voltar Jeongin, esse cheiro está me dando enjoo. Já vimos muitas coisas espantosas por hoje.

— Você não quer abrir a caixa? É perigoso, mas pode nos ajudar.

  O cubo metálico parecia chamar a atenção do jovem, era apenas uma caixa simples, nada mais. Pode conter insetos dentro, ossos e coisas ainda piores. Devíamos deixar a caixa quieta.
  Se não houvesse nada de útil, nada escondido poderia nos ajudar, é claro. Coisas urgentes eram visíveis para que qualquer um pudesse pegá-las quando necessário.
  Itens de ajuda já haviam sido usados ​​antes, quando briguei com Lee, então as chances de ter outro eram muito pequenas.

— Não toque, pode haver insetos ou mais ossos. Vamos apenas trancá-lo e deixá-lo fechado como deveria.

— Por favor, vamos abrir! O que custa dar uma olhada? Sinto que haverá algo para nos ajudar.

— Eu disse não! — aumentei o tom de voz. — Não vamos abrir, não é não.

  Ele acenou com a cabeça e fez sinal para que voltássemos. Fechamos a porta com algumas voltas e também colocamos um móvel na frente. A chave foi colocada em uma mala que não pudemos identificar. Queríamos esquecer o quarto, esquecer esse maldito lugar onde estávamos. Éramos idiotas e tolos por ainda estarmos neste sítio. Burros, burros, burros, éramos totalmente burros!

The Hut of Death | Stray Kids.Onde histórias criam vida. Descubra agora