Narradora point of view
O dia estava frio, quase congelante, e até mesmo o tempo era suspeito demais.
Que dia era? Não sabiam. Quantas horas eram? Com o tempo nublado era impossível de saber. Estavam situados em um lar distante, sem noção do tempo, com um período repentino gélido e com suas almas preenchidas de tristeza.
Um dia ótimo para chorar o dia todo, mas isso só se você não estiver passando as férias com Han Jisung.— Bom dia garotos!
— Me apresente um motivo para o dia ser bom. — Lee levantou rapidamente, como se estivesse acordado há horas.
— O dia é bom de qualquer forma, tendo motivos ou não. E aliás, você acordou cedo, isso já é bom! Certo?
— Eu não dormi até agora na verdade.
Era aparente que o garoto não havia descansado, sua olheira preenchia quase toda a parte de baixo de seus olhos; podemos também citar o olhar exausto e sua coloração pálida. Na realidade todos estavam daquela forma, um pior que o outro.
Estavam de luto e sobrecarregados.— Eu também não pude dormir direito. — Hyunjin se levantou. — Sei que é difícil me ver acordado nessas horas, mas é real.
— Não sabemos quantas horas são, pode ser duas da tarde na verdade. O céu está nublado demais e o único celular restante, que era de Seungmin, quebrou com ele. — Jeongin contou.
— Se perdemos a noção do tempo iremos enlouquecer. Já estamos presos nessa merda e ainda não sabemos que dia é ou que horas são? Terrível.
Yongbok estava certo, seria terrível ficar naquele horrendo lugar sem meio de comunicação, horário e dia.
E nem poderiam carregar algum celular, a energia era péssima e só funcionava direito para a antiga televisão que continha ali. Poderiam tentar colocar um pouco de carga nos aparelhos, mas a chance de um incêndio era grande.— Se o tempo melhorar, podemos ir na portaria, talvez alguém tenha um calendário ou qualquer coisa do tipo. — Han acabou com o assunto. — Irei fazer algo para vocês hoje.
— Alguém precisa, urgentemente, dar um murro na sua cara. Nós não iremos, por teimosia sua, sair daqui. Ouviu?
— Assunto encerrado, por favor. — revirou os olhos para Felix.
Ignorou as novas questões dos garotos e foi para a cozinha, ele tentaria fazer Tteokbokki e uma torta, a segunda para a sobremesa. Não importava se era cerca de nove da manhã ou duas da tarde, ele queria fazer aqueles dois pratos.
E também queria seguir o exemplo de Chan, a liderança que ele tinha naturalmente, a amizade e o cuidado com os demais. Sabia que era mais novo que Hyunjin e talvez o mesmo que deveria fazer isso, mas sentia que deveria ajudar com algo ou aproveitar mais o tempo com eles.
Jisung poderia falecer a qualquer momento.— Fiquem todos na sala porque quem manda hoje na cozinha sou eu. Só entrem aqui se for uma urgência.
Mesmo impedidos de ultrapassar o cômodo, queriam colocar alguém para vigiar Han cozinhando, pois estavam com medo de algo pegar fogo e eles terem mais problemas relacionados a incêndio.
A localidade deveria ter uma péssima energia ou era realmente assombrada, tudo era possível de acontecer ali! Até as coisas mais inesperadas.— Ele me lembra Chan quando cismou com a culinária e começou a cozinhar com mais frequência para nós. Lembram? — Jeongin indagou e assentiram.
— Lembramos sim. Talvez queira tentar nos animar de alguma forma, esse é o jeito de Jisung. — o garoto começou a lacrimejar.
— 'Lix? Está tudo bem? — apreensivo, Hwang perguntou. — Sentiu algo? Por que está chorando?
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The Hut of Death | Stray Kids.
Fanfiction• A Cabana da Morte. Oito garotos viajam de férias à uma cabana, para apenas se divertirem em conjunto. Mas infelizmente, por acontecimentos terríveis envolvendo o medo, assassinato, suicídio e entre outros; somente um deles pôde voltar com vida...