The little boy with a scar

Stressed

  oii gente, tudo bem? Me desculpem pela demora, não estava muito bem por motivos pessoais, além do mais, adotei uma gatinha! Estou cuidando dela e isso é bem trabalhoso pois ela é muuuito bebê. Para redimir, fiz um cap bem longuinho pra vocês, espero que gostem! Não esqueçam de comentar o que estão achando! Qualquer dúvida estou aqui! ❤
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  A semana de testes e trabalhos intensivos havia chego em Hogwarts. Harry e Rony, como de costume, estava exaustos, cansados de tanto estudar e serem cobrados por Hermione. A garota não dava descanso para os meninos, os obrigando a estudar por horas apenas para se saírem bem. É claro que ambos escapavam quando a menina estava lendo distraída, o que deixava seu humor bem pior e os sermões triplicavam. Sabiam que ela apenas queria o bem de ambos, mas não podiam negar que as vezes era um pé no saco.

  Harry andava pelos longos corredores da escola, com os livros e anotações em seus braços, rumando á biblioteca para mais estudos após o treino cansativo de quadribol e seu devido banho já tomado, ele imaginava, já com preguiça, o lance imenso de escadas que deveria subir. Passou perto da tão conhecida enfermaria. Suas bochechas se tornaram escarlate apenas por lembrar do dia em que precisou contar tudo para Madame Pomfrey. Odiava lembrar disso. Mas, para sua infinita desgraça, a mesma caminhava em sua direção no corredor, provavelmente para entrar no seu local de trabalho.

  Apressou o passo, temendo mais uma conversa constrangedora com a curandeira. Sentiu uma mão em seu ombro e desejou saber aparatar apenas para evitar aquele tipo de situação.

-Sr Potter, precisamos ter uma palavrinha, sim?

  Ele suspirou, sentindo as bochechas vermelhas, sabia não ter escapatória. forçou um sorriso gentil para a senhora, aceitando por vez sua infinita vergonha.

-C-claro...

  A senhora o puxou para dentro da sala, Harry odiava até mesmo o cheiro hospitalar daquele local, era muito claro e o cegava pela luz intensa das janelas, ele se sentou em um banco que lhe foi oferecido, ajustando o óculos em seu rosto e observando a mulher sentar em sua frente, perto da mesa repleta de anotações, ferramentas e poções. Ou seriam medicamentos? Ele não saberia dizer.

-Tenho algumas perguntas para te fazer.

-Oh...tudo bem.

  Ela ajustou o óculos, puxando a prancheta de sua mesa junto com a pena de anotações para seu colo, já escrevendo algo que Harry não entendeu.

-Bom, tem tido os pesadelos?

-Ah...sim. Mas não são tão ruins desde que eu...bom...

-Desde que cedeu um pouco?

-Isso.

  Ela anotava algo no papel de pergaminho preso no objeto. Ele perguntava á sí mesmo se deveria contar sobre o sonho com sua mãe. Tinha tanta vergonha. De natureza, Harry sempre foi alguém tímido, e portanto, se abrir para um adulto era extremamente difícil. Para qualquer pessoa, na realidade. Mas aqueles eram experimentos médicos, e a senhora parecia saber bem o que estava fazendo, muito profissional e não o julgava de forma alguma.

  Pressionou os lábios, sentindo as bochechas ficarem vermelhas por vergonha, por mais que aquilo fosse humilhante, seria bom se apenas falasse sobre o assunto com alguém, tirar o peso de sí e entender melhor o que estava acontecendo. Um problema dividido com alguém é só meio problema, certo?

-Madame Pomfrey...eu posso lhe fazer uma pergunta?

-Quantas desejar.

-Eu...bom, sonhei com minha mãe...foi vergonhoso e um tanto íntimo...mas eu acho que gostei? E não deveria! Não sou um bebê! Eu não sei o que está acontecendo comigo!