Deixei ele Ir - Jelsa - (REVISADO)

[ 16 ] (revisado)

A Irmã Bastarda

Nova York, Queens

Pov Elsa

Três dias depois..

Os dias em Santa Mônica foram muito bons, mas já era a hora de voltar para casa. Eu e meus amigos já havíamos voltado para nossas casas, apresar que eu queria ter ficado mais. Mas também não posso esquecer que eu tenho casa e moro sozinha, quer dizer, "morava". Jack se ofereceu para vim morar comigo, já que basicamente sua mãe não ligava mais para nada dele. Eu sinceramente fiquei muito feliz e aceitei.

Eu estava em casa, tinha acabado de chegar da viagem com o pessoal, e também eu havia pagado para uma uma mulher de confiança vigiar a minha casa. Olhei cada canto da minha casa e vi que nada estava fora do lugar, o que me deixou aliviada. Jack havia ido pra sua casa pegar suas coisas pra se mudar pra cá. Eu estava animada para recebe-lo logo.

Vou ao meu quarto, tiro as coisas da mala, incluindo algo que me chamou atenção, a foto que estava todos nós. Ver isso me deixava feliz, eu realmente encontrei amigos de verdade, e que levarei para a minha vida toda. Meu médico vai adorar saber tudo que aconteceu quando eu for lá no ano que vem. Aliás, ja estamos em setembro, eu nem havia reparado hahaha.

Logo me troco, colocando um shorts e uma camisa que roubei do Jack (ele que lute). Logo ouço a campainha, vou correndo até lá e abro, vejo meu platinado a minha frente.

- Olha só, encontrei a minha camiseta - ele diz, logo me dando um selinho e me abraçando.

- Nossa camisa! - digo saíndo de seu abraço e dando licença para ele entrar - Ainda não acredito que você decidiu vim morar aqui

- Pois acredite. Eu não iria mais deixar a mulher da minha vida morar sozinha, né? E aliás, sua casa é bem bonita - ele olha ao redor, impressionado.

- Ah obrigada, eu tenho um bom gosto - jogo meus cabelos pra trás e sorrindo em deboche

- Convencida!

- Só um pouco amor, você supera todas as expectativas

- Vou considerar um elogio - ele se senta no sofá - Ei Snowflake, posso te perguntar uma coisa?

- Ahh claro - me sento ao seu lado

- Você sabe tudo sobre mim, mas.. você nunca me contou nada sobre sua vida. Eu tava refletindo sobre isso

- Ah... Nossa, eu não esperava que você me perguntaria isso - digo pegando em suas mãos e respirando fundo - Tá bem, vou dizer tudo que você quiser saber.

- Você não via se sentir incomodada? - nego com a cabeça - Beleza, bom.. o aconteceu com a sua família?

Na hora veio umas lembranças na minha cabeça dos meus pais, e principalmente a do dia do acidente. Engoli em seco e respirei fundo.

- Meus pais morreram a dois anos atrás, desde então tô sozinha

- Oh.. droga, sinto muito amor - ele acarecia meu rosto

- Não se preocupe, já superei isso - faço uma breve pausa - Sabe, é engraçado. As vezes penso em como seria bom ter uma irmã, uma gêmea talvez.