Capítulo 49

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Autora on.

O vento batia violentamente contra as copas das árvores algumas de suas folhas eram arrancadas, o vento corria em todos os lugares e com ele trazia o cheiro de sangue e fogo. Entre as rochas de uma cachoeira a água corrente estava se misturando ao sangue de uma corca aberta.

O corpo moribundo da corça estava se mexendo mas não com a vida de sí. Mãos pálidas e com unhas longas e negras, as mãos puxava os órgãos para fora da corça com entusiasmo e levava pedaço por pedaços para uma boca suja de sangue.

O som xapiando da carne em sua boca era transbordado, o zumbido alegre se escutou na garganta da carnívora. Passos lentos e suaves foram aproximando, ela parou de mastigar e inclinou a cabeça para o lado.

- Encontramos o ideal para o sacrifício da lua de sangue..- A voz masculina era baixa e submissa.

- Malkin falhou no sacrifício..- A voz rouca e grossa da carnívora se estrondou..- Minha filha acabou massacrando o coven inteiro de bruxas. Malkin era extremamente habilidosa mas não reparava nas possibilidades de fracasso..- A carnívora se levantou das rochas.

A carnívora largou sua comida e caminhou para as águas frias da cachoeira, ela mergulhou na água e lavou o sangue de seu corpo, ela voltou a superfície com um sorriso no rosto.

Seu lacaio abaixou a cabeça evitando o olhar de sua senhora. A mulher velha riu mostrando seus dentes afiados.

- Nossa vingança será perfeita Malkin..- A velha se adundou lentamente na água fria..- Eu irei vingar à nossa família, minha filha.

Havia se passado dois meses depois do ataque de Sara, ninguém encontrou os Nagol, eles haviam sumido da terra

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Havia se passado dois meses depois do ataque de Sara, ninguém encontrou os Nagol, eles haviam sumido da terra. Alexander mesmo assim exigiu alerta máximo em todo os lugares ou sinais.

O imortal estava em seu escritório, ele encarou o convidado em sua poltrona. Alexander encarou Pongo em sua poltrona, ele encarou o canino e pegou sua câmera. Pongo estava imóvel na poltrona, ele usava uma roupa de vampiro em seu corpo pequeno.

- Aguente mais um pouco..- Alexander falou ao tirar a foto..- Pronto, ficou boa.

Pongo pulou da poltrona e correu para os brinquedos no escritório do imortal. Alexander sorriu e salvou a foto, ele ouviu passos se aproximando e suspirou quase bufando.

Marcus abriu a porta fo escritório e encarou seu pai severamente, ele deitou uma cesta no chão com delicadeza.

- Pai, o senhor têm que devolver o Pongo..- Marcus falou vendo seu cachorro fantasiado..- Isso é sério?.

- Não, eu me recuso..- Alexander falou fechando o rosto..- Até o meu neto nascer eu vou ficar com o Pongo. Ele é o único que faz companhia.

- Pai!..- Marcus gemeu frustado..- Pongo gosta de todo mundo e ele é o meu copiloto na moto.

A Serpente do Mar e o  Dragão Angelical (Duologia)Onde histórias criam vida. Descubra agora