Nossa noite

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Sakura tentava  a todo custo alimentar Sarada com um pouco de sopa de tomate, mas a pequena parecia não gostar do alimento.

-Vamos, coma logo - Insistiu. -Você não vai crescer se não comer.

Ela apenas virou a cabeça de um lado para o outro e resmungou.

-Como uma filha minha pode não gostar de tomate? - Sasuke se perguntou enquanto se lambuzava com o líquido vermelho. -Deixa eu tentar.

Sakura suspirou e deu lugar para o marido, mas ele não foi tão delicado. Ele encheu uma colher e levou para a boca dela mesmo sob protestos, fazendo Sarada abrir o choro. Em seguida, ela empurra a tigela para frente, acertando em cheio o rosto do pai.

-Mas o que? - Ele estava todo sujo, desde o rosto até a camiseta.

Sakura riu da situação até perceber que o marido estava abalado. 

-Não foi culpa dela, ela não queria te acertar - Colocou a mão em seu ombro numa tentativa de consolo. Ele apenas se virou e a abraçou.

-Ela derramou tudo em mim - Choramingou. Ele era um pai tão ruim assim?

Sakura dava tapinhas em suas costas, coitadinho, ele não sabia como lidar com Sarada.

-Pronto, já passou - Se afastou. -Vai se limpar enquanto eu tento dar outra coisa para ela.

Ele assentiu e saiu da cozinha fungando. 

Sakura começou a amassar uma banana e misturar com mel, ficava docinha e Sarada adorava comer. Mas ela também não quis.

-Diz pra mamãe o que você quer comer - Pediu agoniada. De acordo com Chiyo, a pequena não quis almoçar também e comer durante a tarde.

-Minha barriga dói - Choramingou.

Subiu as escadas apressadamente para encontrar o marido.

-Acho que Sarada está doente.

Sasuke terminava de vestir a nova camiseta quando Sakura falou.

-Eu também acho - Saiu do quarto. - Que pessoa com suas plenas capacidades físicas não gostaria de comer tomates?

-Sasuke, eu estou falando sério! - Grunhiu. -Ela acabou de dizer que a barriga dói, ela não come nada!

Ele percebeu pelo tom de voz da esposa que ela falava sério. Saiu apressadamente do quarto à procura do estojo para emergência. Possuía remédios básicos, como paracetamol, curativos e um termômetro.

Não era muito, 37° C, mas era o suficiente para Sakura se desesperar. 

-O que faremos agora, querido? - O abraçou.

-Nada demais, vamos analisar o quadro e talvez amanhã a levamos no pediatra - Respondeu enquanto colocava uma compressa fria na testa de Sarada.

-Cheguei - Era Itachi.

Sasuke já começava a rir do irmão, mas parou com o primeiro olhar acusador da esposa.

-Como você está? Sente dor? - Sakura se apressou.

-Não, estou bem - Mostrou o curativo. -Karin foi bastante cuidadosa.

Sasuke arqueou as sobrancelhas, foi Karin que cuidou dele? Já Sakura sorriu, ficou feliz em saber sobre ela.

-Vem comer, fiz sopa de tomates - Chamou o cunhado.

Itachi sorriu com a menção do prato, era um dos preferidos do irmão.

-Mamãe sempre fazia sopa de tomates para a gente, lembra Sasuke? 

Ele concorda, ainda estava olhando Sarada.

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