forty four

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Chase Hudson

Acordei, ainda sem abrir os olhos. Meu corpo estava todo dolorido, e eu sentia um peso até que razoavel, encima do meu peitoral.

Meu coração praticamente derreteu quando vi Charli, nua, dormindo agarrada a mim. Isso explicava o motivo deu estar sem a minha cueca, e o porque do meu corpo doer tanto. Aquela tinha sido a melhor noite da minha vida.

Mas como dizem, tudo que é bom, dura pouco. Nós tínhamos aula hoje, e eu teria que sair daqui sem que a mãe dela me visse, o que não seria difícil se a gente se levantasse antes dela.

Inclinei um pouco meu pescoço, afim de ver as horas no despertador da Charli. Me senti mais aliviado quando vi que o relógio ainda marcava 6:26, eu teria tempo de sobra, a mãe dela concerteza não me veria aqui, ela não iria acordar tão cedo pra nada.

Me levantei aos poucos da cama, eu não queria de forma alguma acordar Charli. Me distrai bastante ao vê-la deitada, de uma forma que a deixou muito exposta. Não diantava mais, por algum motivo, ela se tornou a garota mais bonita do mundo na minha cabeça. Era como se fosse uma síndrome de Charli, ninguém me atraía mais, só ela.

Procurei minha cueca pelo quarto todo, me lembro vagamente de Charli ter jogado ela longe ontem a noite, pelo visto vou ter que ir pra escola sem.

Sai do quarto dela, me sentindo meio perdido, eu nunca havia vindo aqui antes, apenas em sua janela. Arrisquei virar a esquerda, tomando um baita susto quando uma porta é aberta.

Porra.

— Chase?

Ah não.

— Dixie!

É agora fudeu de vez.

Ela estava toda molhada, com apenas uma toalha em volta do corpo. Provavelmente havia acabado de sair do banho. Que merda.

— O que que você está fazendo aqui, garoto? – Perguntou, vindo até mim.

— Nossa.. essa aqui não é a minha casa? Devo ter virado na rua errada.. minha cabeça anda meio ruim esses dias, sabe como é, né? Enfim.. tchau Dix.

Me virei, na esperança de conseguir sair de lá o mais depressa possível.

— Ei, ei, ei, ei. Pode ir parando aí meliante. – Merda. — Comeu minha irmã ontem a noite, não foi?

Estava tão na cara assim?

— Claro que não. – Menti. – A gente só assistiu um filme. – Falei, gesticulando as mãos por conta da porra do meu nervosismo.

— Vira de costas.

— An?

— Vira de costas, Chase!

Apenas faço o que ela manda, sentindo suas mãos ainda úmidas levantarem minha camisa, até a barra do meu pescoço. Que porra essa doida estava fazendo?

— Tudo bem.. – Começou. — Então me explique da onde vieram esses arranhões. Por favor? – Afronta, cruzando os braços.

Porra que caralho.

É, pelo visto eu vou ter que bancar o ator.

— O que foi? – Fingi desentendimento. — Eu tenho um gato em casa, ué.

— Um gato? – Me olhou torto. — Você tem é um tigre em casa, uh?

Acabei sorrindo ao me lembrar da onde de fato vieram esses arranhões. Charli era mais forte do que aparentava ser.

𝐌𝐀𝐊𝐄 𝐘𝐎𝐔 𝐌𝐈𝐍𝐄, chachaOnde histórias criam vida. Descubra agora