Capítulo 8

116 9 0
                                    

—Está falando sério, senhorita?

—Claro!

—Bem, eu... Adoraria!

—Ótimo. Arrume suas coisas com paciência e quando puder ir para lá me avise.

—Muito obrigado, de verdade.

—Imagina, Xavier. Já está a um bom tempo trabalhando comigo, e sempre foi um ótimo funcionário.

—Agradeço. — sorrimos.

Depois de alguns minutos, terminamos de arrumar as malas, Xavier foi fazer algumas coisas pela casa e eu decidi fazer a mala com as minhas maquiagens. Comprei tantas coisas aqui que Dulce vai surtar! Amanhã vou até alguma loja comprar mais alguns presentes para ela e meu irmão.
Estava pensando, como vou conseguir me comunicar com Sebastian se nem tenho o número dele, nem endereço, nem nada? Isso me deixa preocupada, mas, espero que no fim tudo dê certo.
Após arrumar as malas que faltavam, desci e fui ao jardim caminhar um pouco.

[...]

Saí cedinho de casa, agora que tenho pouquíssimas roupas fora da mala, foi complicado vestir algo que combinasse. Chamei Marco, meu motorista para me acompanhar nas lojas, afinal, vira e mexe e aparece alguém querendo uma foto, ou dicas para desfilar.
Ao chegar na loja, escolhi dois perfumes, um feminino e um masculino. Logo fui intercalando, como sempre faço. Fui de uma loja a outra, precisava encontrar outras coisas.
Quando achei tudo que queria, voltei para casa e subi até meu quarto. Para Dulce, um perfume, duas correntes, uma pulseira e um par de brincos e um salto alto. Para Christopher, um perfume, duas camisas, um tênis.

—Senhorita... — disse Xavier abrindo a porta.

—Sim?

—Mauro está aqui.

—Ah, diga que já desço.

Coloquei todos os presentes separados em cima da cama, abri uma outra mala que tive que comprar e a coloquei sobre a cama também. Logo fui até a sala.

—Mauro! — nos abraçamos e sentamos. —Achei que fosse te ver só amanhã no aeroporto.

—Eu decidi vir hoje aqui, ver como você está.

—Ah, estou bem. Super bem. Reencontrei Sebastian aqui em Paris!

—Sério?! Nossa! Fico muito feliz por vocês dois. — ele sorriu.

—De verdade, foi ótimo vê-lo de novo. — sorri.

—Imagino. No avião você me conta melhor como tudo aconteceu, pode ser? — assenti. —Que horas temos que embarcar?

—As cinco da manhã.

—Ok. Estarei lá. Eu avisei Cristine, ela me disse que vai a Cidade do México semana que vem para poder nos ver, porque não vai ir se despedir, está com muito trabalho.

—Ah, que pena. Mas podemos marcar algo juntos. Fico feliz que ela vai nos visitar.

—Eu também. Bom, só vim mesmo, confirmar com você o horário.

—Ok, então, até amanhã.

—Até.

[...]

Quando terminei de almoçar, subi até meu quarto e concluí tudo que faltava fazer. Arrumei a mala dos presentes e coloquei alguns acessórios meus, junto.
A tarde passou rápido e decidi passear no jardim novamente. Logo, fui ao quarto, tomei banho e me deitei. Peguei o celular, e logo adormeci.

Ecos De Amor - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora