—Nessa caixa, tinha o pingente que estou usando, e uma carta onde ele explicava várias coisas e falava sobre nós. Então, em um dos últimos dias em Paris, fui desfilar na agência e o encontrei lá. Ele não sabia que eu tinha ido pra Paris e muito menos que eu havia me tornado modelo. Então, nesse dia conversamos e, estamos juntos!
—Você não acha que falou muita coisa? Não tô conseguindo absorver. — Christopher disse.
—Angie, a Caroline, o Mauro, eles sabiam disso? — Dulce perguntou.
—Sim. Desde que cheguei em Paris, contei tudo.
—Você não me contou nada...
—Ah, não fica assim. Eu realmente achei que não ia ficar com ele, que não ia mais vê-lo.
Mauro ficou em silêncio durante toda a conversa.
—Angelique! Você está namorando o Rulli?! — Christopher saltou do sofá quando terminou de absorver tudo o que eu disse.
—Sim.
—Angelique! — ele falou num tom como se estivesse me repreendendo, e talvez estivesse mesmo.
—O quê? Eu posso ser feliz e estar com quem eu amo?
—Pode, mas...
—Pronto. — o interrompi. —Posso. É ele que eu amo, ele é quem eu sempre quis junto a mim.
Depois de conversarmos muito e esclarecermos as coisas, eles ficaram pra jantar, e eu aproveitei para chamar Sebastian.
Ouvi a campainha tocar e fui abrir.—Ah! Flores! — primeiro avistei um buquê de rosas vermelhas lindas em suas mãos. —Obrigada!
—Por nada. — ele me entregou o buquê e então pude ver seu rosto.
—Entra. — ele assentiu e assim o fez.
—Você já contou tudo pra eles? — ele perguntou enquanto eu trancava a porta.
—Já sim.
—Ótimo. Vamos ver onde vou levar um soco do seu irmão.
Ri.
—Não vai acontecer nada, calma. — ri de novo.
—Para de rir de mim.
—Não é de você, é da situação.
Caminhamos juntos até a sala onde todos estavam. Mauro parecia mais um bêbado, estava praticamente jogado no sofá, cochilando. Tanto que, quando falei, ele levou um susto e logo estava em pé.
—Tudo bem, Mauro?
—Tudo, Angie. — ele sorriu.
Sebastian cumprimentou Dulce e Christopher, e logo sentamos no sofá.
—Devo confessar que estou surpreso com tudo isso, Sebastian. — meu irmão disse sério.
—Ah, mas no fim, até dava de perceber. — Dul disse e sorriu.
—É! Eu até falava com você nas ligações que fazíamos.
—Pois é...
Tenho certeza que ela se segurou pra não dizer: “Eu te mandava ligar pra polícia” Várias vezes ela me mandou fazer isso.
—O jantar está pronto. — Paula disse, vindo da cozinha.
—Obrigada. Vamos?
Todos assentiram e entramos na cozinha. Sebastian puxou a cadeira para que eu pudesse sentar, Christopher fez o mesmo com Dulce.
—Mauro, quer que eu puxe a cadeira pra você também? — Sebastian perguntou rindo.
—Não cara. Eu tô bem. — ele riu.
—Já disse que está na hora de ele arrumar alguém.
—Verdade. — Dulce concordou.
—Nossa. Agora que eu percebi. Estou na mesa com meu professor de matemática, que agora namora minha melhor amiga.
—Verdade. — rimos.
Depois de comer e conversar muito, Sebastian se ofereceu para levar Dulce em casa, já que Christopher vai dormir aqui. Ele queria levá-la, mas Sebastian disse que faria com prazer, então, eles saíram e Mauro foi dormir.
—Hora da nossa conversa, mocinha.
—Ai, sabia que não tinha sido atoa você deixar o Sebastian levar a Dul.
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Ecos De Amor - Livro 2
أدب الهواةÉ necessário ler o livro 1 antes! Angelique Boyer se mudou para Paris a dois anos, para realizar algo que sempre quis: ser modelo, e para esquecer uma desilusão. Faz sucesso em todas as passarelas, se tornou a modelo famosa que sempre sonhou. Agora...