Capítulo 14

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—Angie, ele foi seu professor.

—Eu sei. Mas não é mais. Por favor Chris, não torne as coisas difíceis.

—Você realmente ama ele?

—Amo, muito.

—Tudo bem. Você sabe que a única coisa que eu quero é que seja feliz.

—Obrigada.

Nos abraçamos. Logo Christopher foi dormir.
Avisei a Paula que já podia ir dormir. Agora que Xavier está aqui, as coisas pra ela diminuem. Ainda preciso encontrar pelo menos duas mulheres para ajudar na limpeza da casa, um jardineiro e um motorista. Tenho dois seguranças na porta de casa, mas como a construção é recente, preciso mandar fechar com portões, aí ficaremos mais seguros. Além disso, quero adotar pelo menos três cães de guarda. Ser conhecida e famosa, tem seus lados ruins também.
Estava na cozinha, durante o percurso até o quarto, fui passando pelos cômodos apagando as luzes acesas, apenas deixei um abajur na sala. Sei lá, gosto de deixar algo aceso. Quando cheguei no quarto tirei minha roupa e fui tomar um banho, rápido, porque estava com sono. Me deitei e dormi.

[...]

Quando abri os olhos a primeira coisa que fiz foi pegar meu celular, que estava sobre o criado mudo ao lado da minha cama. Ele tinha acabado de vibrar. Abri o WhatsApp tinham duas mensagens do Sebastian.

Oi meu bem.
Como está?

Apenas respondi um Bem” e fui me vestir. Hoje tenho muitas coisas pra fazer. Coloquei uma camiseta cinza, um blazer azul e um short jeans. Peguei minha bolsa e coloquei minha carteira, meu celular, um gloss e um óculos de sol. Calcei um salto baixo e desci até a cozinha. Mauro e Christopher já estavam ali, tomando café.

—Uau. Onde vai? — meu irmão perguntou.

—Primeiro vou ver se consigo achar mais empregados para trabalhar aqui. Depois vou ver se consigo adotar um cachorro e mandar colocar portões, para me sentir mais segura. — respondi.

—Ok. Eu vou até a academia pedir demissão.

—O quê?!

—Graças a você, me chamaram pra fazer um teste na Telemundo.

—Meu Deus! Você tem noção disso?

—Talvez. Não sei se quero isso, mas deve ser legal, então vou testar.

—Ok. E você sabe que não precisa mais trabalhar pesado né?

—Sei. Obrigado mana.

—E você Mauro?

—Eu vou visitar minha mãe e sair com ela pra tentarmos encontrar uma boa casa.

—Estamos todos atarefados hoje.

Depois de uns minutinhos Christopher e Mauro saíram.
Eu comi uma torrada, um pedaço de torta de limão e bebi um gole de suco de laranja.

—Paula...

—Sim?

—Onde está o Xavier?

—Ele me disse que iria tomar banho porque ontem não pôde, estava cansado.

—Ah, ok.

—Quero que se encarregue de mostrar o andar de cima da casa a ele.

—Como quiser.

—Vou indo. Tchau!

—Tchau!

No caminho, peguei meu celular e mandei um áudio para Sebastian.

“Ei, estou indo resolver algumas coisas, quando tiver tempo nos falamos. Te amo.”

Depois de séculos na rua, consegui um motorista, um jardineiro e uma moça para cuidar da limpeza da casa.
Comprei um pastor alemão treinado, e adotei um filhotinho de rua.
Resultado: Voltei para casa com dois cães, cinco kilos de ração para adultos e mais cinco para filhotes, roupas para cães, duas sacolas com brinquedos para o filhotinho, e nenhuma ideia de nome.
Entrei em casa e Mauro já havia chegado.

—MINHA MÃE! Quanta coisa!

—Vem me ajudar, besta.

Ecos De Amor - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora