Dark Paradise {Choni Version}

33 - All I Want

Hello hello hello! Como vocês estão?

Temos recomendação nesse capítulo e vai dar uma vibe foda, então por favor, dêem play em All I Want - Kodaline quando eu pedir.

Boa leitura :)

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Dei duas batidas na porta e não demorou muito para Cheryl aparecer na porta, ainda com roupas de trabalho. Estava linda.

- Toni, fiquei surpresa quando anunciaram que era você – ela disse, me dando espaço para entrar em sua casa.

- Eu só não consigo dormir.

- Não? Sente-se, por favor. – Cheryl pediu. Eu retirei minha jaqueta e me sentei em seu sofá macio. – Por que veio até aqui, Toni? – Cheryl foi direta, como eu não esperava que seria. – Você some e aparece do nada sempre, isso me deixa confusa. 

- Eu sei. É que... Eu estou com alguns problemas familiares – tentei me justificar. – Mas agora eu não quero falar sobre isso – acrescentei sincera. Afinal, eu não queria colocá-la nessa confusão que estava minha vida. – Quero saber de você. Como você está?

- Estou bem. Hoje o dia foi cheio na delegacia, mas eu gostei de estar de volta. – Cheryl disse, orgulhosa de seu trabalho. Ela parecia estar bem, então deve ter aceitado meu presentinho numa boa.

O que deveria ser somente uma pausa após sua resposta se transformou num silêncio incômodo entre nós duas. Eu a olhava de canto de olho. Havia uma maldita tensão no ar. Me levantei e sentei ao lado dela. Sua boca estava tão convidativa com os lábios entreabertos. Meus olhos subiram, encontrando os de Cheryl, tão profundos.

- Cheryl... – sussurrei incerta e afundei meus dedos em seus cabelos, iniciando uma leve massagem.

- Sim – disse ela, inconscientemente se aproximando e se inclinando para o meu carinho. A ruiva apertou forte a lateral do meu corpo, amassando minha camiseta surrada, enquanto afundava o rosto na curva do meu pescoço. – Não, não diga nada – ela acrescentou, com a voz abafada contra a minha pele, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa. – Vem.

Aquela única palavra fez meu coração disparar dentro do peito. Cheryl se levantou e me puxou consigo, me guiando até seu quarto. O silêncio agora falava por nós. Abriu a porta do cômodo e eu entrei primeiro, fechando a porta logo atrás dela. Nossos olhos em uma conexão intensa. Segurei em sua cintura e a puxei para mais perto de mim. Contornei seu corpo e me posicionei atrás da delegada, guiando-a um pouco mais para o centro do quarto, enquanto sentia o cheiro que seus cabelos exalavam.

- Cheryl, eu não sei se consigo fazer disso algo mais especial... – Comecei a desabotoar a camisa da delegada. – Eu só quero que... Você sinta. – Minha voz não passava de um sussurro rouco.

Eu não podia mais esperar por esse momento. Eu senti tanta falta dela, dos seus toques, dos seus beijos, do seu maldito cheiro.

- Toni, eu...

- Shhh! Não diga mais nada, Cherry. – Beijei seu ombro já desnudo, minhas mãos passeando por seus braços. Sua pele estava tão quente.

Beijei seu ombro novamente, enquanto com a outra mão puxava seus cabelos para o lado. Tracei, lenta, uma linha molhada até o ponto de pulso no seu pescoço, lugar onde eu abri os lábios e suguei com mais vontade, roçando meus dentes levemente. Cheryl inclinou a cabeça para o lado delicadamente, me dando mais espaço, seu corpo completamente apoiado no meu agora.

- Você sente? – Perguntei e notei a respiração desregulada de Cheryl. – Você sente em meus toques o quanto eu te desejo? – Beijei novamente seu pescoço, dessa vez encostando minha língua em sua pele sensível.