Dark Paradise {Choni Version}

45 - Ele se foi

Hello bebês, como vocês estão? Primeiro preciso me desculpar por não estar atualizando com tanta frequência, eu tô meio fudida da cabeça e até minha memória tá falhando, o que acaba atrapalhando MUITO na hora de escrever, esqueço até nome de personagens e afins, ignorem qualquer erro, tudo vai se ajeitar.

Espero que eu consiga atualizar mais rápido, aproveitem <3

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POV Toni Topaz

Algum tempo depois

All my life i’ve been searching for the answers
(Toda minha vida eu estive procurando respostas)

Eu cantava com toda minha alma esta música, era a última do meu repertório esta noite, não tinha o costume de cantá-la, mas hoje eu queria e por incrível que pareça, era a música que todos estavam curtindo mais, talvez fosse a energia que estava passando a todos através desta canção.

How did I lose so much of the things that really matter?
(Como é que eu perco tanto das coisas que realmente importam?)

Is there no paradise, cause i feel no joy or loughter
(Será que não há paraiso, porque eu nao sinto nenhuma alegria ou risos)

Moose estava ao meu lado me ajudando no vocal, tudo fluía perfeitamente bem, até eu ver meu amigo pedindo para sair do palco após alguém que não identifiquei, fazer um sinal para ele. Apenas concordei e continuei a canção.

Seems everything i touch only turns into disaster
(Parece que tudo o que eu toco, apenas se transforma em desastre)

So i ask myself
(Então eu me pergunto)

How do you want to be remembered?
(Como você quer ser lembrado?)

As a sinner or a saint, as a hero or a villain?
(Como um pecador ou santo, como um herói ou um vilão?)

Em uma versão curta da canção, encerrei o último verso, Moose estava do outro lado do salão andando de um lado para o outro, eu sabia que alguma coisa estava acontecendo. Ainda sob aplausos e súplicas para que eu cantasse mais, desci do palco e Evelyn subiu.

A introdução mais que conhecida de Hold me down começou enquanto eu caminhava até Moose. O homem que antes já era branco, estava pálido, como se a própria vida o tivesse deixado. Toquei seu ombro e então ele virou bruscamente me assustando um pouco.

- Moose, está tudo bem? – Perguntei calma, não queria me desesperar a troco de nada.

- Toni, não está tudo bem. – Em passos apressados vi Midge surgir na multidão com um copo d'água nas mãos.

- O que diabos está acontecendo? – Perguntei virando Moose para mim. O homem ainda parecia que havia visto um fantasma. Midge começou a chorar, me deixando ainda mais espantada. – Moose?? – Gritei na esperança de que ele caísse em si. Midge me estendeu o copo com água e eu recusei. Senti meu celular no bolso vibrar, olhei a tela e era Jellybean. – 38 chamadas não atendidas. – Sussurrei olhando a tela do celular sem conseguir juntar as peças do por que Jellybean havia me ligado tanto.

- Toni, seu pai... – O homem soluçou em um choro sofrido – Hal morreu!

Aquilo foi como uma bomba jogada em meu colo. Por tanto tempo eu esperei esse momento e ele finalmente havia chegado, eu queria isso, não queria? Eu estava feliz por isso, não estava? Não, eu não estava, mas não estava triste, estava surpresa. Por mais que você saiba que a morte chega mais cedo ou mais tarde, você nunca espera verdadeiramente que ela chegue. Estou acostumada a lidar com a morte, vejo tantas vidas se esvair por entre minhas mãos, mas Hal foi o acaso. Por mais que eu soubesse que ele estava doente, por mais que eu soubesse que o seu fim estava próximo, acho que no fundo no fundo eu não queria esse momento, por Jellybean.