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[ 1 ano depois ]

Venha, eu quero te mostrar um lugar bem legal! — Falei ao segurar a mão de Sakura e o puxar pelos corredores do subsolo.

Andávamos rápido, mas ainda sim, tentávamos disfarçar para que os outros subordinados da casa não suspeitassem que estávamos fazendo algo proibido.

Paramos em frente a uma porta e o garoto logo tentou abrir.

— Mestre, está trancada. — Anunciou ele.

Eu seguro a maçaneta, forçando-a levemente, fazendo a mesma se quebrar na minha mão, em seguida, a porta se abre lentamente.

Essa é uma das vantagens de ter uma super força. — Pronunciei ao entrar.

— Sim, fizeram de você o ser mais poderoso do Japão para quebrar maçanetas. — Ele ironizou enquanto me seguia. — Woow! O que é isso?!

É o laboratório do Ichi. Ele não sabe que estamos aqui então não conte para ninguém!

— Não há perigo de nos acharem aqui?

Você esqueceu qual é a minha individualidade?! Eu vou saber se há alguém chegando.

— Então, o que você queria me mostrar?! — O garoto pergunta, não contendo sua ansiedade.

Venha! — Eu o segurei e o puxei para os fundos do laboratório.

Mexi em alguma das caixas até achar o pequeno robô que eu havia montado. O coloquei sobre a bancada e o liguei, fazendo-o se movimentar.

— Você fez isso? — Ele diz rindo. — Ficou horrível.

Ei, eu ainda estou estudando esse tipo de coisa! É mais difícil do que parece!

— No que esse tipo de coisa será útil para você? Quer dizer, você não estará muito ocupada para fazer robôs enquanto domina o Japão ao lado de Kaito?

Eu gosto de aprender coisas novas. — Falei, rindo de seu comentário. — Eu fiz pra você.

— Pra mim...? — Seus olhos brilharam, em seguida, os mesmo se tornaram marejados.

Ei, por que está chorando? — Questionei ao afagar os cabelos do adolescente.

— Ninguém nunca havia feito algo especialmente para mim, eu agradeço muito...

Inconscientemente, eu segurei o garoto e o pressionei contra mim, em seguida, envolvi meus braços pelo seu corpo num aconchegante abraço.

Eu disse que cuidaria de você, Sakura.

— Quando minha família me vendeu para Kaito, eu fiquei com muito medo da minha vida piorar ainda mais. Quase entrei em pânico quando soube que me dariam para você. Mas, Mestre, você não é nem um pouco como falam. Eu agradeço todos os dias por terem me dado á você.

Não diga essas coisas, idiota! — Eu o apertei contra mim ainda mais.

— Você quer me ver passar a minha consciência para este robô?! — O garoto se anima.

Você consegue?

— Sim, é claro! Mas você vai ter que segurar meu corpo, já que ele cairá como seu eu estivesse morto.

Aaah, eu não quero ver você morto... — Falei num tom manhoso, abraçando o garoto ainda mais .

— O que é isto...? — A voz de Kaito soa no ambiente.

Polisipo -  [Aizawa] | BNHOnde histórias criam vida. Descubra agora