13; park part 1

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Yaay, estava meio desanimada esses dias, acabei que por esquecendo de att aqui, me perdoem :(

Eu particularmente gostei muito de escrever esse capítulo e o posterior a ele, eu não sei, quis buscar uma vibe diferente pra um "encontro" akwjkaa. Ficaria muito feliz se comentarem e disserem o que acharam, ler os comentários de vocês é a única coisa que ainda me incentiva a continuar com as minhas histórias...

Tenham uma boa leitura! 💜

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Sua tarde não havia sido nada daquilo que você realmente tinha planejado. Por mais que tentasse ocupar sua mente fazendo algumas tarefas de casa, adiantando atividades da escola, isso não era o suficiente para manter a calma durante o dia todo.

Esse tal compromisso estava a deixando mais ansiosa do que realmente deveria estar, e tinha medo de acabar estragando ainda mais as coisas.

Já passavam das sete, e você foi devidamente começar a se arrumar. Você ficou totalmente pronta quando já eram 19:40, e olhar para o relógio fazia com que a sensação de explosão em seu peito aumentasse.

Indo para sala, você viu sua mãe em frente a TV, assistindo algum programa que a mais velha gostava. A mesma olhou para você ao notar sua presença ali, e então ela sorriu.

- Filha - a mulher sorriu olhando-a por inteiro, enquanto você sentava-se ao lado dela. - Está tão bonita.

- Você acha mesmo? - você perguntou imediatamente, como se fosse necessário uma nova confirmação.

- Com certeza - a mais velha riu, notando seu nervosismo. - Você sabe que não precisa ficar tão nervosa assim, querida. Você sempre acaba passando mal.

- Sim, eu sei - você suspirou. - Eu só... Não consigo, eu não sei porque me sinto assim.

- Por que você vê Sal de uma maneira diferente - sua mãe disse, segurando sua mão com carinho. - Por que gosta dele.

Você mordeu o lábio, fixando o olhar em um ponto qualquer da sala.

Ok, isso havia sido completamente novo.

Claro, você sabia o que estava sentindo por Sal, e sabia que era algo completamente diferente e mais intenso do que apenas uma boa consideração de amizade. Mas, ouvir isso de alguém em alto e bom som, era como um choque de realidade.

Você sabia, isso já era totalmente nítido para você. Não iria se torturar e apenas negar dizendo "eu não estou sentindo isso" ou "eu não posso sentir isso", havia confessado para si mesma o que estava a sentir.

- Vamos lá, está tudo bem - a mulher te puxou dos devaneios que tivera a poucos minutos. - Não há nada de errado em gostar de alguém dessa forma.

Definitivamente.

- Sim... - você suspirou, encostando a cabeça sobre o ombro da mãe, que passou a acariciar seus cabelos.

- Você sabe, essas coisas uma hora ou outra tendem a acontecer, então sempre que fizer algo que vá estar relacionado a essa pessoa, você acaba sentindo tudo isso que está sentindo aí dentro - a mulher dizia, tentando te passar alguma calma. - Mas você não pode conviver achando que a realidade é apenas as coisas dando errado, querida. Quanto mais você planejar e tentar gravar em sua cabeça o que deve fazer quando estiverem juntos, pior irá ser. Deixe apenas com que as coisas aconteçam naturalmente, porque nada é do jeito que planejamos, entende? - ela dizia tudo, continuando com o carinho em sua cabeça. - Irá acontecer o que tiver que acontecer, então, apenas aproveite o momento da forma que você gosta, com a pessoa que você gosta, sem regras, sem planejamentos.

Obscure Love ; Sally FaceOnde histórias criam vida. Descubra agora