Justiceiro

0 0 0
                                    

Karol estava no seu covil trancada. Enxaminou alguns papeis.
—Esse vai funcionar! Os comentários na internet diziam ser infalível...
Ela pegou o material que precisava e saiu dali. Precisava de um local reservado. Uma casa abandonada. Danilo estava aparando sua barba no espelho do banheiro quando alguem o chamou do lado de fora do apartamento. Foi até lá.
—Renan? Como acertou a minha casa?
—Ah Danilo somos parças...tava entediado em casa, vamos fazer alguma coisa? Que tal jogar video game?
—É pode ser! Mais eu preciso terminar de me barbear...
Alguns minutos depois Danilo vem com latinhas de refri e um pacote de batata frita.
—Liga a TV!—Danilo ordenou.
Renan pegou o controle e apertou alguns botões. Estava no jornal da tarde. 
—Ei Danilo vem ver isso aqui....
—O que hou...—ele para de falar quando vê.
—Foi na nossa escola!—Renan diz baixinho.
—5 mortes isso é demais...
—Que loucura!—Renan se levanta do sofá e anda pela sala.
—Quem faria isso?
Danilo o encara.
—Seila...
—Como seila? O crime aconteceu enquanto estávamos no baile. Um louco entre o nosso meio. —Renan disse.
—Espera ta suspeitando dos seus amigos?—Danilo se exauta.
—Quê? Não, eu falei entre nosso meio! Que dizer que a pessoa estava no baile e a gente lá correndo perigo.
—Teve uma hora que a Katy sumiu, eu fiquei preocupado!—Danilo falou.
—Não! A Katy estava atrás da Karol que por sinal ficou sumida a noite inteira...
— A Rafa também desapareceu e depois veio toda sorridente, não que eu esteja desconfiando dela mas todo mundo sumiu por um período de tempo.— Danilo fica pensativo.
—5 mortes? Quanto tempo levaria pra matar 5 pessoas.— Renan falou.
Karol estava numa casa abandonada. A frente dela era escura e tinha um pátio pequeno onde Karol se instalou. Pegou a vela branca e um pires. Acendeu-a e colocou sobre esse pires. Depois ela pegou a cebola de sua bolsa e a cortou no meio. Fez um buraco no meio dela onde enfiou a vela. Ficou repetindo essas palavras:" Assim como essa cebola faz chorar. Você também irá chorar. Voltará para mim chorando e implorando meu amor". Ela passou um papel na chama da vela. Nesse papel estava o nome de Mathias.
—Agora só resta a vela acabar para findar o feitiço!
Um homem estava parado na frente de uma casa. Ele esperava alguém do lado de dentro. A mulher abriu a porta e fez sinal para ele entrar.
—Boa noite irmã! —ele a saudou.
—Oi William! Seu cabelo cresceu.
O cabelo dele era um preto bem escuro e estava amarrado com um coque.
—Soube da sua perda! Eu estava na cadeia quando me contaram do ocorrido. Sai a poucos dias.
—Sofri muito e ainda sofro!— a mulher falou.
—Entendo! Mas porque me chamou Suzana?
—Ninguém é melhor que você para investigar a morte dela! Você sempre foi Justiceiro!
—Ah sim! Você quer que eu?—William esperou ela falar.
—Quero que descubra quem é o assassino de Bruna...quem a matou irá pagar bem caro. Eu quero olhar nos olhos dessa pessoa. Quero ver ela ou ele sofrer!
—Não se preocupe irmã! Eu já tenho um plano. Vou trabalhar como faxineiro na escola que ela estudava. Desconfio que a pessoa que a matou estuda ali. Acompanhou os jornais do dia?
—Não! —Suzana diz.
—5 mortes! Foi só isso o que falaram hoje, 5 mortes nessa dita escola! Viu porque é interessante eu estar lá? Vou observar a tudo e a todos. Logo saberei quem é o assassino.

A FeiticeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora