Jantar com o Selfie?

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Mirella Pov
Hotel Unique - SP,  Domingo 16:18h

Acordei ainda sonolenta, mas já me sentia disposta para levantar e aproveitar o restinho do domingo. Stefani estava desvanecida ao meu lado com um grosso edredom branco sobre seu corpo nu, deixando parcialmente algumas partes expostas.
Sorri em satisfação de saber que aquela mulher linda, incrível, perfeita havia sido minha a noite inteira.
E além disso, também tinha deixado claro que me ama e está apaixonada por mim.
Vi o mundo ao meu redor parar por alguns minutos e apenas admirei ela dormindo como um anjo.
Me despertando do transe e voltando para a realidade, decidi que iria a um shopping ali perto comprar roupas para ela.

{...}

Voltando ao hotel, Stefani ainda estava dormindo.
Além das roupas, comprei flores e um chá. Antes de acorda-la, posicionei o buquê ao lado dela e fotografei aquele momento, que a propósito, vou levar dias para superar. Ainda não caiu a ficha. Eu tô tão feliz, tão realizada.

- "Se algum dia alguém disser que isso foi um surto ou uma alucinação, eu vou ter essa foto para comprovar" - Falei baixinho comigo mesma, mas não o suficiente

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- "Se algum dia alguém disser que isso foi um surto ou uma alucinação, eu vou ter essa foto para comprovar" - Falei baixinho comigo mesma, mas não o suficiente. Stefani remexeu na cama se despertando, fazendo sons de quem estava repleta de preguiça.

Ela abriu os olhos e logo sorriu para mim, e como um relance, sua visão alcançou o vermelho das flores ao seu lado.
Foi lindo ver em um ângulo perfeito a sua reação, seu sorriso deslumbrante estampado no rosto, suas bochechas ficando rosadas, e seu olhos verdes brilhando.
Com cuidado para não derrubar o copo, ela agarrou as flores e aproximou o rosto para que seu olfato pudesse apurar o aroma das rosas.
Foi a cena mais fofa que já vi.
- "Por que você faz isso comigo em?" - Stefani perguntou em voz manhosa, soltando o buquê na cama novamente, entortando o pescoço e fazendo bico.
- "Ahhhh, que neném!!" - Baby Mi on. Subindo na cama, de joelhos, engatinhei até me deitar sobre ela e abraçando-a, ficando a centímetros de distância de seus lábios. - "O que que eu fiz com você?"
- "Me deixa boiola assim."
- "Ah, mas então estamos quites. Eu sou boiola por você todos os dias."
- Rimos da minha replica e ainda entre sorrisos, afundei meu rosto no vão do seu, e recebi seus braços enlaçados a minha cintura me apertando cada vez mais, fazendo com que nós duas reproduzisse sons de fofura, descrito como miados.

Antes de me desvencilhar da mais alta, selei nossos lábios em um toque demorado, seguido de uma sequência de selinhos.
- "Eu te amo" - Falei pausadamente enquanto deixava beijos em cada canto do seu rosto entre uma palavra e outra.
Stefani repentinamente se virou invertendo as posições e em uma ação rápida me deu um beijo na bochecha e se levantou correndo em direção ao banheiro.
- "Eu também te amo" - gritou já com a porta fechada.

Gargalhei. Presumi que aquela pressa em fugir de mim se fazia por motivos de: não ter escovado os dentes ainda.

Fiquei ali deitada mexendo no celular até que ouvi o barulho do chuveiro ligar e me despertei.
- "Amor, comprei roupa pra você."
- Falei me levantando e pegando a bolsa que havia comprado.
- "Você é linda!!! Perfeita!!!"
- Gritou aparentemente muito entusiasmada.

Entrelaçadas | SterellaOnde histórias criam vida. Descubra agora