Capítulo 03 - Você sentiu minha falta

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Bill era muitas coisas. Um planejador estratégico, um artista mesmo que fosse so em sua mente, um demônio onírico e insano e acima de tudo, Bill era um perfeccionista. O pequeno projeto que ele estava prestes a concluir agora levaria anos ou mesmo séculos na paisagem mental. Sorte para ele, porém, o destino lhe devia uma, e na realidade, fez esse processo levar apenas uma questão de semanas.

Bill deu os retoques finais em seu terno e sorriu.

O Pinheirinho ia amar isso.

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Dipper franziu o cenho. Ele estava entediado. Não o entenda mal, a comida era boa e o quarto era amplo, mas Dipper estava já estava entediado ele precisava de algo para sua mente fazer. Dipper sabia que, por mais que seu cérebro odiasse admitir, sentia falta de Bill. Enquanto o demônio era irritante e cheio de trocadilhos, Bill também era a única coisa perto o suficiente de um amigo inteligente, ele ousa dizer.

O adolescente pulou da cama e passou por cima das pesadas cortinas negras. Ele já se perguntava o que havia por trás deles há um tempo e decidiu que agora era o melhor momento possível para descobrir.

Dipper abriu as cortinas e ofegou. Era o olho da pirâmide. Dipper viu que realmente se abriu para o exterior. Ele abriu a trava. As portas de vidro se abriram. Vento quente e cinzas atingiram meu rosto. Dipper saiu para a varanda e ficou boquiaberto com a visão.

Gravity Falls estava pegando fogo. O céu acima dele era tons de vermelho, verde neon e amarelo. Havia monstros correndo pelas ruas e gritos irrompiam à esquerda e à direita. Ele nunca compreendeu quanta destruição realmente havia até vê-la de cima. Dipper estremeceu, ele estava feliz que Mabel não estava lá embaixo.

- Você gosta, Pinheiro?

Dipper revirou os olhos, pronto para enfrentar o Dorito de energia, mas se virou para ver um homem. O cara era alto e magro, com cabelos loiros e pele bronzeada. Um olho estava coberto com um tapa olho triangular e o outro era de ouro afiado. O homem estava vestido com calça preta, colete preto e um botão amarelo. Dipper mordeu o lábio, o cara era muito bonito.

- Obrigado, Pinheiro. - disse o cara, dando uma piscadela brincalhona para Dipper.

O adolescente corou, aquela voz era inconfundível.

- B... Bill?! - Dipper ofegou e agarrou a grade da varanda.

~ Oh merda, ele leu meus pensamentos!

- O único! - O demônio disse e se aproximou. Ele se pressionou contra Dipper, colocando as mãos sobre a do adolescente e olhando a cidade. - Uau, está realmente queimando por aí. - disse ele, sentindo o coração de Dipper palpitante contra o peito.

O rosto de Dipper ficou lentamente vermelho-beterraba. Sua respiração engatou quando o corpo de Bill pressionou contra o dele. Ele podia sentir o músculo sob as camadas tão tecido. Dipper empurrou o peito do outro.

- Bill... saia. - Ele choramingou.

O demônio riu.

- Eu pretendo. - Ele sussurrou no ouvido do garoto. - Mas não hoje. - Bill se afastou, observando Dipper estremecer pela perda de contato. - Você está bem, garoto? Parece que você está virando um tomate - ele brincou.

Dipper cuspiu no comentário

- Cale a boca! - Ele respirou fundo e passou pelo homem, de volta para o quarto.

Bill seguiu de perto. Ele estava gostando de toda essa coisa de sensação humana. O calor que irradiava de seu pequeno humano era tentador. Ele sempre se perguntou por que os humanos se mantinham tão perto. Bill sorriu, ele teve uma ideia maravilhosa.

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