Capítulo 18 - Die Blaue Blume

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Bill nunca se sentiu tão Feliz.

Sua pequena constelação o levou ao céu e o pendurou entre as estrelas. O demônio aprendeu muito sobre sua constelação durante o tempo que estiveram juntos. Para começar, Astrum gostava de abraçar. O adolescente adorava subir em seu colo, especialmente quando Bill estava dando aula. Astrum também era um humano muito fofinho. O menino adorava ser segurado e embalado no braço de Bill.

O demônio não se importou em segurar sua estrelinha, esfregar as costas de seu amor e sussurrar palavras doces no ouvido do adolescente. Bill adorava como seu amor fazia beicinho quando ele parava de acariciar o cabelo ou de falar. Bill nunca tinha estado tão encantado com um ser mortal antes.

A coisa favorita do demônio a fazer era se esgueirar para o quarto do menino e dormir ao seu lado. O coraçãozinho de seu humano palpitava e seus olhos se moviam por trás das pálpebras. Bill adorava ficar deitado ali e observar sua estrela dormir. A única coisa que ele mais amava era mergulhar nos sonhos de Astrum. Chegou a um ponto em que sua estrela podia controlar totalmente seus sonhos e esperar que Bill viesse.

O demônio nunca esteve tão feliz. Ele adivinhou que os humanos não eram tão ruins, pelo menos sua constelação não era.

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Bill esperou na clareira que sua constelação terminasse suas tarefas. O demônio queria marcar o adolescente, ele odiava não saber onde ele estava o tempo todo. Ele se conteve de fazê-lo, porém, não havia necessidade de manter o controle sobre o menino. Não era como se houvesse outro ser ansiando por sua constelação.

O demônio se animou ao som de pés batendo.

Astrum irrompeu pelos arbustos. Um sorriso alegre estava estampado em seu rosto.

- Bill! - ele gritou, correndo para os braços do demônio. Sua pequena estrela agarrou-o com força. Bill mordeu o lábio, ele podia sentir o sorriso de Astrum contra seu peito.

- Onde está o fogo, garoto? - Bill brincou, beijando o topo da cabeça de seu amor.

Astrum estava praticamente vibrando.

- Saulė foi pedida em casamento! Ela vai se casar esta noite e me pediu para ajudar a cortar o vínculo familiar! Seu noivo é muito gentil e não parece me odiar. Ele até se ofereceu para que eu morasse com eles!

Bill não entendia muito sobre costumes humanos, mas essa coisa de casamento era familiar para ele. Ele tinha visto revisões de outras culturas e nunca viu o apelo, até agora.

- Vamos nos casar! - ele deixou escapar.

Astrum olhou para ele com os olhos arregalados.

- Mesmo? - ele sussurrou. Ele franziu a testa. - Não ofereça algo assim se você não quiser.

Bill deu ao adolescente um sorriso triste.

- Eu nunca ofereceria algo assim se não quisesse. - Ele deu um beijo casto em sua estrela, sentindo os dedos de Astrum apertarem seu antebraço. Sua constelação não parecia querer nada casto. O adolescente passou a língua pelos lábios de Bill, pedindo para entrar. O demônio deu e colocou as mãos na cintura de Astrum. Sua estrelinha ficou ousada e enfiou a mão tímida por baixo da camisa. Astrum pressionou contra o demônio, movendo a outra mão para deslizar nas calças do demônio. Bill rosnou e agarrou os cachos do adolescente, puxando sua cabeça para trás.

Astrum se engasgou. Sua mão se moveu para agarrar o pulso do demônio.

- Mais forte. - Ele sussurrou.

Os olhos de Bill se arregalaram. Ele havia se afastado do adolescente.

- Você não pode dizer esse tipo de coisa para mim, garoto.

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