Capítulo 21 - Meu

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Dipper ficou no centro da sala e tentou se concentrar.

O ar zumbia e a cúpula ao seu redor era sólida. Ele estava ficando cada vez mais frustrado a cada minuto. Nada estava funcionando. Ele não tinha ferramentas ou feitiços.

Dipper rosnou.

- Vamos, Pinheiro. Você pode fazer isso. - Bill encorajou enquanto observava o adolescente tentar passar pela barreira.

- Como diabos eu devo fazer isso, Bill?! - o adolescente rosnou e deu um golpe na cúpula ao seu redor, nem sequer se mexeu.

O demônio pensou, tentando colocar seu conselho em palavras. Ele imaginou que uma metáfora funcionaria melhor.

- O que você faz quando tenta derrubar uma porta ou uma parede? - Bill liderou.

Dipper pensou por um momento antes de responder.

- Encontre o ponto fraco?

Bill apenas sorriu e recostou-se na cadeira.

O adolescente bateu na barreira novamente. Ele tentou se concentrar na energia ao seu redor. Houve um ponto fraco. Em qualquer estrutura, havia um ponto fraco.

Dipper colocou as duas mãos na cúpula.

- Cadê? - ele pensou em voz alta. O adolescente podia sentir o zumbido da magia ao seu redor. Ele fechou os olhos e sentiu a energia fluindo pelas pontas dos dedos. Dipper se moveu antes que um lapso de zumbido o fizesse parar. Ele parou e abriu os olhos. Este era o local. Ele sorriu e olhou para Bill. - Achei, e agora?

Bill riu. Sua arvorezinha era um verdadeiro prodígio. O demônio simplesmente respondeu

- Acerte.

Dipper arqueou uma sobrancelha e olhou para onde sua mão estava. Ele respirou fundo e tentou reunir magia suficiente por trás de seu golpe. Dipper perfurou a barreira e observou enquanto ela se despedaçava ao seu redor.

Bill sentou-se maravilhado.

- Puta merda, garoto! - Ele começou a rir. - Achei que você demoraria um pouco mais do que isso.

Dipper sorriu e olhou para suas mãos.

- Acabei de fazer isso. - disse ele, incrédulo. - Como eu fiz isso?! - ele perguntou, excitação em sua voz. Ele correu para seu demônio.

Bill riu.

- Eu te disse, você é poderoso, garoto. - Ele pegou as mãos do adolescente nas suas. - Você tem um controle incrível. - Bill sorriu. - Além disso, provavelmente ajuda que nossa magia esteja se entrelaçando.

Dipper olhou para ele com admiração.

Bill piscou.

- O que é meu é seu, e toda essa besteira. - Ele beijou os nós dos dedos do adolescente.

Um sorriso se espalhou lentamente no rosto de Dipper.

- Você quer me dizer que eu posso fazer mais do que isso?

Bill assentiu e se moveu para beijar a palma da mão do adolescente.

- Muito mais, garoto.

Dipper estava praticamente vibrando de excitação.

- Ensine-me! Ensine-me agora, por favor! - Ele agarrou as mãos de Bill.

O demônio continuou a beijar as mãos do menino.

- Tudo bem, garoto. Eu vou te ensinar, mas vai custar caro.

Dipper arqueou uma sobrancelha. Ele viu o sorriso malicioso no rosto do demônio. O adolescente lambeu os lábios, certificando-se de que o outro visse.

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