Capítulo 05 - Meu lindo pinheiro

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Dipper acordou e descobriu que estava envolto em braços quentes. Ele se virou para encarar quem possuía os membros, mas tinha um bom palpite de quem era. O adolescente sorriu, vendo que era a forma humana de Bill ao lado dele. Dipper olhou maravilhado para a expressão pacífica. A forma humana de Bill era linda, não havia como negar isso. Dipper libertou um dos braços e esfregou a bochecha bronzeada do demônio.

O adolescente se inclinou e deu um beijo na testa de bronzeada. A pele de Bill era macia contra seus lábios e fazia todos os nervos nele formigarem com a magia do demônio. Dipper se afastou para examinar o rosto de Bill.

- Você está aí? - Ele perguntou em voz alta.

- Claro que estou. Estou sempre observando, Pinheiro - respondeu o demônio. Ele abriu o olho dourado e sorriu para o adolescente. - Sabe, se você quisesse um beijo, poderia ter me chamado.

- Como? - Dipper perguntou. Ele tentou se sentar, mas foi puxado de volta nos braços de Bill. - Vamos lá, me deixe levantar. - Ele fingiu lamentar. Quando ele sentiu o aperto do demônio apertar, ele decidiu relaxar.

- Você quer uma maneira de me chamar? - Bill perguntou. Ele passou os dedos por alguns cachos desarrumados na cabeça do adolescente.

Dipper pensou por um momento antes de assentir. Ele não queria admitir, mas ter uma maneira de entrar em contato com Bill o fazia se sentir ... mais seguro. Dipper mordeu o lábio e continuou a encarar o demônio. Ele se perdeu nos olhos de Bill, como antes.

- Você me faz sentir estranho. - Ele sussurrou e passou os dedos sobre o osso da bochecha do demônio.

- Isso se chama mágica, garoto. - disse Bill e puxou o lóbulo da orelha de Dipper.

O adolescente sibilou com a dor repentina e esfregou sua orelha. Havia um piercing lá. Dipper sentiu a joia, era um triângulo... típico.

- Sério? - Dipper repreendeu. O adolescente sorriu quando Bill olhou para ele. Dipper se aproximou do demônio antes que a realização o atingisse. - Bill, você está nu? - Ele perguntou, um rubor se aprofundando em suas bochechas.

- Eu durmo nu garoto, se acostume. - disse Bill com um sorriso malicioso. Ele agarrou Dipper sob os lençóis e puxou o adolescente contra ele.

- B... Bill. - Dipper choramingou e tentou se afastar, mas foi parado.

- Ah, ah, ah, Pinheiro. - Bill provocou. Ele segurou o corpo agitado perto. - Droga, garoto. Seu coração está ficando louco. - Ele sussurrou diretamente no ouvido do garoto. Bill beliscou a carne macia. Sua língua circulou o piercing. E Bill lambeu os lábios, ao gosto. Ele se apoiou no cotovelo para pairar sobre o adolescente.

Dipper gemeu quando Bill lambeu e chupou o piercing. Dentes afiados puxaram e morderam seu ouvido. Dipper se derreteu com o ato pecaminoso. A sensação formigou em sua pele e seguiu direto para seu pênis.

- Ah... porra. - Dipper ofegou quando a língua perversa se arrastou para baixo em seu pescoço. Sem pensar, a mão do adolescente deslizou por baixo da calça de pijama que ele usava. Porem uma mão severa parou seu pulso.

- Oh não, pinheiro. Você saiu ontem e eu não. Você não quer retribuir o favor? - Bill perguntou, com os olhos brilhando. Não era realmente uma pergunta, mas adorava fazer o adolescente fazer beicinho de vergonha.

Dipper se virou de costas e Bill mudou-se para montar sua cintura.

- O que você quer que eu faça? - Dipper perguntou. O sorriso do demônio de cabelos dourados deveria ter sido perturbador, bem, toda essa situação deveria ser perturbadora, mas, em vez disso, excitou ainda mais o adolescente.

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