Capítulo 09 - O Pedido de Casamento

2.2K 169 97
                                    

Dipper gemeu quando esticou os membros. Tudo estava dolorido ou machucado. Dipper sentou-se e bagunçou seus cachos bagunçados. Ele se virou e viu a forma "adormecida" de Bill. O adolescente deu um beijo na bochecha do demônio.

Ele se levantou e foi ao banheiro para tomar um banho.

• • • • • • • • • • • •

- Droga! - Ford amaldiçoou e tentou conectar os fios novamente. Outra fagulha de eletricidade o chocou. Ele rosnou em determinação, mas se afastou de seu projeto. O cientista precisava se acalmar antes que ele quebrasse algo de valor.

- Ford. - disse Stan, entrando no escritório improvisado.

- O que foi, Stanly? Estou meio ocupado - o gêmeo retrucou.

Stan balançou a cabeça.

- Olhe para si mesmo, você está enlouquecendo. Você precisa fazer uma pausa. Você está acordado há dois dias? Esse seu grande cérebro não será capaz de fazer muito sem descansar.

Ford assentiu, mas rapidamente balançou a cabeça.

- Não, eu vou descansar quando terminar. Saia! - ele ordenou e voltou ao seu trabalho.

Stan suspirou

- Eu tentei. - Ele fechou a porta atrás de si e olhou para Mabel, franzindo a testa.

- Funcionou? - Ela perguntou.

Stan balançou a cabeça e conduziu-a pelo corredor em direção à sala de estar.

- Venha garota. Vamos pegar um pouco do seu suco especial - ele sugeriu, embora houvesse uma acidez na boca do estômago.

Ford rosnou quando tomou um choque pela enésima vez. O velho não desistiu, no entanto. Isso tinha que funcionar, tinha que funcionar! Mãos trêmulas finalmente conectaram as correntes fluidas.

- Sim. - O cientista sussurrou antes de gritar. - SIM! - Finalmente, ele poderia matar Bill Cipher. Tudo o que ele precisava fazer era atrair o demônio. Ford viu uma foto de Dipper e Mabel. O vidro acima do gêmeo do sexo masculino estava rachado de onde Ford o socou.

Um sorriso perturbado se estendeu por seu rosto. Ele sabia como obter Cipher.

 • • • • • • • • • • • •

Dipper suspirou quando a água morna relaxou seus músculos e causou arrepios agradáveis ​​através dele. Ele olhou para as novas contusões que o demônio havia deixado nele. Dipper não se importou com a marcação, era uma das maneiras menos loucas de Bill de demonstrar afeto. Dipper sorriu com as lembranças. Alguns ele sabia que eram brincalhões, outros eram carnais e outros eram apenas mordidas simples.

O adolescente se lavou e saiu do chuveiro. Ele ficou feliz ao ver um par de roupas esperando por ele. Dipper se secou e se vestiu antes de voltar para o quarto.

- Bill, eu estava pensando no que você estava planejando... - Dipper parou de falar quando viu a forma demoníaca de Bill sentada na cama. O ar era solene e estranho. - O que há de errado? - Ele perguntou. O pânico estava subindo pelo estômago e entrando na garganta. Ele sentiu como se estivesse prestes a ter seu coração quebrado.

- Whoa, calma Pinheiro! - Disse o demônio às pressas e foi pegar o rosto do adolescente. - Ei, não surte. Não é nada como do você está pensando. - Ele viu o olhar irritado do adolescente. - Ei, não fique chateado comigo. Você é quem não fala comigo - disse Bill, colocando as mãos nos ângulos.

Dipper respirou fundo e sorriu.

- Então, o que está acontecendo? - Dipper perguntou. O adolescente se moveu para sentar na cama e esperou o demônio responder.

Um AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora