Alex Collins:
Abro a porta do quarto e entro.
- Desculpa a demora Regina. - Disse. - Acabei pegando um trânsito do escritório para a maternidade.
- Não tem problema.
Olha para a Débora que Dorme um sono profundo.
- Como ela passou o dia?
- Bem. Sentiu um pouco de dor, mas o médico disse ser normal. - Diz. - Alex muito obrigado, de coração. Você não tem obrigação nenhuma de estar aqui!
- Não é preciso agradecer Regina, nesse momento ela precisa de todo apoio possível!
- Ela chorou muito durante o dia. Eu temo que por essa perca repentina do bebê, ela possa adquirir algum transtorno. - Diz. - A dias venho reparando que a Débora tem mudanças de comportamento e depois do ocorrido das cartas. Ela precisa de um psicólogo!
Regina diz e posso ver a aflição em seus olhos.
- Assim que a Débora sair do hospital, vamos procurar uma psicóloga para acompanhá-la. Vou dar toda ajuda de custo!
- A Débora não vai aceitar.
- Vou convencer ela a ir, fique tranquila!
Disse.
- Tá bom. - Diz pegando suas coisas. - Eu já vou indo, qualquer coisa me liga.
- Ligo sim, pode ficar tranquila. Boa noite!
- Boa noite e fiquem com Deus. Diz que deixei um beijo!
Ela sai fechando a porta.
Pego meu notebook, me ajeito na poltrona e começo a analisar alguns processos. Depois de alguns minutos, uma enfermeira entra no quarto.
- Boa noite, vim fazer a medição da paciente.
- Boa noite.
Disse.
- Senhorita Débora, hora da sua medicação.
Débora abre os olhos e ao me ver, esboça um sorriso.
- Alex, você veio mesmo.
- Se eu te prometi é claro que viria.
Disse.
- Pode esticar o braço para mim, por favor? - Ele obedece a enfermeira, que lhe aplica ao remédio na veia. - Prontinho.
- Obrigada!
- De nada!