Capitulo 1 "Sensação"

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Oi 💜

Antes de lerem eu só gostaria de dizer que essa fic não terá triângulo amoroso, ok? Os personagens só terão muita afinidade mas o único parceiro romântico da Dalilah é o Calango.

Boa leitura 💜

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Narrador

O grupo de amigos havia chegado no restaurante a 5 minutos, estavam aguardando os funcionários montarem uma mesa para eles, seria a mesa maior do restaurante. Já estavam acostumados.
Quando o recepcionista voltou pra levá-los até o lugar eles comemoraram e agradeceram, a mesa ficava na área externa, longe da falação alta e da muvuca do meio do restaurante, eles eram a única mesa ali.
Calango se senta ao lado de Mount e de frente pra Cellbit, que estava ao lado de Felps, do outro lado dele e de Rafael, estava a ponta da mesa. Eles todos olhavam o cardápio enquanto conversavam sobre diversos assuntos, depois que fizeram seus pedidos, um por vez e organizados pra não deixarem o Server confuso, eles agradeceram e voltaram aos seus assuntos. Calango fazia parte das conversas às vezes, mas sua mente estava na sensação estranha ainda presente em seu peito.

Dalilah terminava de lavar a louça de seu jantar quando começou a sentir algumas leves pontadas, como uma fraca cólica. Ela faz uma pequena careta de dor colocando a mão onde estava sentindo a pontada e acaricia soltando o pano de prato e saindo da cozinha. Ela grunhi quando vem uma pontada mais forte e se apoia na parede da sala, se encolhendo com a mão na barriga.

— Não, por favor... — ela sussurra sentindo sua visão distorcer um pouco, era um mal estar bem forte. Ela normalmente sentia quando estava no primeiro dia da menstruação, a mesma coisa com a cólica. Mas ela não estava menstruada e nem ficaria. Isso que estava a assustando. Ela anda devagar com medo de cair e se machucar e pega a chave do carro andando até a porta, pega a bolsa que estava pendurada ao lado dela e sai do apartamento trancando tudo. Não importava se ela estava de pijama, sem condições de dirigir ou até mesmo descalça, ela só queria ir o mais rápido possível pro hospital.

Calango andava pelo restaurante até o banheiro masculino, aquele incômodo já estava ficando chato e desconfortável. Ele franze a testa adentrando o banheiro e para em frente à pia, ele molha a mão passando na nuca e fica com ela um tempo ali, massageando. Ele estava todo tenso.

Dalilah entra no carro ligando ele e respira fundo algumas vezes antes de entrar e dar partida no carro, ela manobra saindo do estacionamento do prédio e anda devagar pelo tráfego de São Paulo. Não queria sofrer nenhum acidente.

Calango volta pra mesa com os amigos onde os pratos já estavam pela metade e toma um gole do restante do drink sem álcool que havia pedido, afinal ele estava dirigindo. Sua mente vaga um pouco para Ziggy, já havia pedido o endereço do veterinário para Cellbit e o mesmo já havia enviado para o seu celular. Esperava que essa sensação não fosse por Ziggy, seus gatos eram seus filhos, seus parceiros. Apenas ele e eles.
Desperta dos pensamentos quando Guaxinim fala com ele e então ele começa a fazer parte da conversa, conseguindo se distrair um pouco.

Dalilah ultrapassa um sinal vermelho apertando o volante com força, seu corpo estava suando frio e fazia o possível pra manter sua visão focada no trânsito, apesar das lágrimas.

— Falta pouco, falta pouco. — Ela sussurra e grunhi em dor em seguida.

Calango ri com seus amigos.

Dalilah soluça dentro de seu carro.

Ele passa a mão disfarçadamente na nuca.

Ela passa a mão acariciando sua barriga.

A noite em que nos conhecemos; CalangoOnde histórias criam vida. Descubra agora